terça-feira, 29 de março de 2011

Óleo no ralo da pia contamina milhares de litros de água

Voce sabia que:
Um litro de óleo derramado no ralo de sua pia, contamina cerca de um milhão de litros de água? O equivalente ao consumo de uma pessoa no período de 14 anos?
Por isso, o melhor a fazer é armazenar o óleo usado nas frituras em um recipiente plástico e, se nao houver coleta de óleo próximo de sua residência, esse deve ser descartado junto ao seu lixo orgânico.
Desta forma você estará colaborando com a preservação do meio ambiente!
Fonte: Equipe Portal Nutrição

segunda-feira, 28 de março de 2011

Empresas brasileiras priorizam o mercado nacional de orgânicos

Cada vez mais os alimentos orgânicos – produzidos sem agrotóxicos e outras substâncias químicas – ganham espaço no supermercados e feiras livres. As empresas brasileiras, que antes exportavam seus produtos para o exterior, estão de olho, agora, no mercado interno.“É muito mais difícil para o exportador brasileiro colocar o produto acabado no mercado internacional, porque isso envolve investimento e promoção da marca. Com isso, as empresas voltaram a focar o mercado interno”, disse Ming Liu, coordenador executivo do projeto Organics Brasil presente na Biofach.A feira, a maior do mundo em seu gênero, prossegue até sábado (19/02) em Nurembergue, na Alemanha, e tem a presença de 2.522 expositores de 85 países. Ainda de acordo com Liu, o mercado brasileiro de orgânicos está passando por um processo de crescimento.
Ele cita que, de 2009 para 2010, somente no Pão de Açúcar, a maior rede de supermercados do Brasil que trabalha com produtos orgânicos, houve um crescimento de 40%.Outro sinal de que o mercado interno continua em alta é o aparecimento de redes de produtos naturais de redes não convencionais, mas especializadas em orgânicos. “Essas lojas acabam se tornando um importante ponto de distribuição”, complementou.De acordo com Liu, o mercado brasileiro de produtos orgânicos está de bola cheia, porque cada vez mais as pessoas têm buscado produtos da linha saudável. “E aí os orgânicos acabam sendo beneficiados, porque eles estão na categoria do produto light, diet, sem glúten. É um nicho que acaba beneficiando também o produto orgânico”.
Selo
Com a recente regulamentação, que entrou em vigor no país em 1º de janeiro deste ano, todos os produtos orgânicos brasileiros precisam ter, obrigatoriamente, o selo do Ministério da Agricultura atestando que se trata de um produto orgânico.Seguindo as tendências de outros países onde houve a regulamentação, “os produtos vão crescer de forma bastante forte” prevê o coordenador executivo do projeto Organics Brasil. “Isso faz uma grande diferença para o consumidor, porque é um atestado de credibilidade”.O selo só pode ser usado após empresas ou produtores passarem por um processo de acreditação pelos certificadores. Além disso, eles precisam ser auditados e acreditados oficialmente pelo Inmetro.
Preço alto
O alto preço dos orgânicos – não só no Brasil, mas também na Alemanha – assusta o consumidor. Este sempre foi um grande obstáculo aos orgânicos, cujo preço é influenciado, em grande parte, pela logística e pelo volume produzido, explicou Liu.Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Ming Liu diz que criação de selo deve aumentar venda de produtos orgânicosMas a educação da população é um importante fator para se entender o alto preço desses produtos: “O consumidor tem que saber dos seus benefícios para a saúde, já que não tem produtos químicos nem agrotóxicos. Além disso, tem que saber que há uma preocupação ambiental e social que envolve toda a cadeia de produção”.Segundo Liu, hoje, o consumidor procura saber o que há atrás desses produtos, quais as comunidades beneficiadas. “A questão do preço, então, passa a ser secundária”, salienta.
Cosméticos naturais
As grandes novidades brasileiras na Biofach deste ano são os cosméticos que têm em seus ingredientes ativos frutas como açaí e laranja produzidas organicamente. “O setor de cosméticos tem crescido de forma substancialmente forte nos últimos anos. Cada vez mais a indústria tem buscado princípios ativos naturais na fabricação de produtos de beleza”, contou Liu.E as empresas brasileiras se beneficiam deste “boom”, através de acordos com grandes multinacionais de cosméticos. Com isso, o Brasil tem uma grande vantagem, já que seu mercado de cosméticos convencionais é o segundo maior do mundo.“Dentro dessa realidade, há uma inclusão cada vez maior de produtos à base de alimentos na indústria de beleza, isso é uma tendência”, conclui.
 
 
Fonte:http://mundoorgnico.blogspot.com/2011/02/empresas-brasileiras-priorizam-o.html

sexta-feira, 25 de março de 2011

Globo Repórter mostra frutas, verduras e legumes orgânicos

Nesta sexta-feira (25), você vai conhecer os alimentos livres de contaminação e mais saudáveis e descobrir o perigo dos agrotóxicos.
Uma universidade brasileira comprova em testes de laboratório que os alimentos orgânicos têm mais vitaminas e aumentam a nossa imunidade.
Conheça o perigo dos agrotóxicos e veja o caso do rapaz intoxicado pelos pesticidas que seus pais usavam na roça.
Descubra como a experiência com a merenda escolar orgânica melhorou a saúde e mudou o paladar de milhares de crianças.
As hortas caseiras são um caminho para quem quer comer orgânicos sem gastar um tostão.

Fonte: http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2011/03/globo-reporter-mostra-frutas-verduras-e-legumes-organicos.html

quinta-feira, 24 de março de 2011

Estudo aponta agrotóxico em leite materno em MT

O leite materno de mulheres de Lucas do Rio Verde, cidade de 45 mil habitantes na região central de Mato Grosso, está contaminado por agrotóxicos, revela uma pesquisa da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso).
Foram coletadas amostras de leite de 62 mulheres, 3 delas da zona rural, entre fevereiro e junho de 2010. O município é um dos principais produtores de grãos do MT.
A presença de agrotóxicos foi detectada em todas. Em algumas delas havia até seis tipos diferentes do produto.
Essas substâncias podem pôr em risco a saúde das crianças, diz o toxicologista Félix Reyes, da Unicamp. "Bebês em período de lactação são mais suscetíveis, pois sua defesa não está completamente desenvolvida."
Ele ressalta, porém, que os efeitos dependem dos níveis ingeridos. A ingestão diária de leite não foi avaliada, então não é possível saber se a quantidade encontrada está acima do permitido por lei.
"A avaliação deve ser feita caso a caso, mas crianças não podem ser expostas a substâncias estranhas ao organismo", diz Reyes.
A bióloga Danielly Palma, autora da pesquisa, afirma que a contaminação ocorre principalmente pela ingestão de alimentos contaminados, mas também por inalação e contato com a pele.
Entre os produtos encontrados há substâncias proibidas há mais de 20 anos.
O DDE, derivado do agrotóxico (DDT) proibido em 1998 por causar infertilidade masculina e abortos espontâneos, foi o mais encontrado.
MÁ-FORMAÇÃO
Das mães que participaram da pesquisa, 19% já sofreram abortos espontâneos em gestações anteriores.
Também relataram má-formação fetal e câncer, mas não é possível afirmar se os casos são consequência da ingestão de agrotóxicos.
Mais de 5 milhões de litros de agrotóxicos foram utilizados no município em 2009, segundo a pesquisa.
OUTRO LADO
Associação afirma que danos à saúde não são provados
DE SÃO PAULO
A Associação Nacional de Defesa Vegetal, representante dos produtores de agrotóxicos, diz desconhecer detalhes da pesquisa, mas ressalta que a avaliação de estudos toxicológicos é complexa.
Segundo a entidade, faltam estudos que comprovem prejuízos à saúde provocados por produtos usados adequadamente. "Não há evidências científicas de que, quando usados apropriadamente, os defensivos agrícolas causem efeito à saúde".
A Secretaria de Saúde de Mato Grosso diz que problema semelhante foi detectado em uma pesquisa feita há cinco anos, quando multas foram aplicadas. O caso "não se tornou um problema de saúde" na época, diz a pasta.
O governo afirma que vai avaliar a situação atual.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/892662-estudo-aponta-agrotoxico-em-leite-materno-em-mt.shtml

terça-feira, 22 de março de 2011

Feiras de Nova York têm grande variedade de produtos orgânicos

Em Nova York é possível comprar absolutamente tudo pela internet, mas o charme é fazer compras, passeando nas feiras da cidade.
Produtores locais, fazendeiros do estado de Nova York, chegam bem cedinho às feiras, como esta na Union Square, levando frutas e verduras orgânicas.
Com o clima mais frio, a cidra de maçã faz sucesso. Uma bebida sem álcool e que aquece. O vendedor explica que as maçãs são prensadas, o suco é extraído e o caldo doce da maçã é cozido com a canela.
As feiras de Nova York não têm a variedade de queijos das feiras do sul da França ou da Itália, mas é fascinante ver o colorido dos vegetais.
São muitas novidades. Há um tipo de laranja que o produtor disse que ela é um excelente repelente natural de baratas. A laranja não é comestível, mas um repelente que custa menos de seis reais e não deixa a casa com cheiro de produtos químicos.
O fazendeiro vende uma miscelânea de batatinhas: peruanas, francesas e americanas. Ele ensina a prepará-las. “Espalhe as batatas em travessa larga com azeite de oliva, cebola picada e sal grosso. Asse no forno quente por 40 minutos, mexendo as batatas de vez em quando”.
Em outra barraca estão as verduras orgânicas, que são produzidas sem fertilizantes. Eles vendem três tipos de couve, três variedades. Uma delas é chamada de dinossauro, por causa da textura das folhas.
Até os pães são orgânicos! São croissants, bolinhos, cookies, biscoitos americanos e as tortas, as que têm mais saída são as de maçã e de abóbora.
As flores são quase tão lindas quanto as do Brasil: gerânios, margaridinhas, crisântemos para levar e enfeitar a casa.
 
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2010/11/feiras-de-nova-york-tem-grande-variedade-de-produtos-organicos.html

sexta-feira, 18 de março de 2011

Produção orgânica se diferencia por respeitar a natureza

As técnicas de produção orgânica são destinadas a incentivar a conservação do solo e da água e reduzir a poluição. O produto hidropônico, por exemplo, não faz parte desta categoria, pois em seu cultivo são utilizados produtos químicos.
Segundo o Instituto Biodinâmico (IBC), um certificador brasileiro reconhecido internacionalmente, a produção orgânica no Brasil cresce 30% ao ano e ocupa atualmente uma área de 6,5 milhões de hectares de terras, colocando o País na segunda posição dentre os maiores produtores mundiais de orgânicos principalmente devido ao extrativismo sustentável de castanha, açaí, pupunha, látex, frutas e outras espécies das matas tropicais, com destaque para a Amazônia.
No mercado interno, os produtos mais comuns são as hortaliças, seguidos de café, açúcar, sucos, mel, geléias, feijão, cereais, laticínios, doces, chás e ervas medicinais. Pelo menos 80% dos projetos certificados no Brasil são de pequenos agricultores familiares (cerca de 20 mil agricultores). Muitas famílias consomem e vendem o que plantam.
O selo de certificação é a garantia do consumidor de estar adquirindo produtos orgânicos isentos de qualquer resíduo tóxico. O sistema de cultivo orgânico observa as leis da natureza, respeita as diferentes épocas de safra e todo o manejo agrícola está baseado na preservação dos recursos naturais, além de respeitar os direitos de seus trabalhadores.


Fonte: http://www.moginews.com.br/ 

quarta-feira, 16 de março de 2011

Orgânicos são bons para saúde e economia

Passou a época em que o mercado natural de alimentos era considerado ‘coisa de hippie’. Cada vez mais, os orgânicos têm conquistado público diversificado e espaço em supermercados e bancas de feira. A preferência por frutas, verduras, cereais e itens de origem animal produzidos sem uso de agrotóxicos, fertilizantes e hormônios químicos revela a maior preocupação dos consumidores com a qualidade de vida - mesmo que para isso precisem pagar um pouco mais caro.
De acordo com pesquisa realizada pela ONG Organics Brasil, que reúne empresas exportadoras de produtos orgânicos, as vendas do setor no Brasil alcançaram R$ 350 milhões em 2010. O valor é 40% superior ao registrado em 2009. No Rio Grande do Norte, a produção embora voltada para o consumo interno, registrou aumento de quase 400% de área cultivada no mesmo período, segundo dados da Superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) no Estado. Entre as principais culturas se destacam a castanha de caju, a cana de açúcar e o abacaxi, produzidas organicamente por empresas de grande porte, e o setor de hortaliças e leguminosas, tocadas pelo trabalhador rural, organizados em associações. O Ministério não tem contabilizado o volume produzido .
O crescimento se deve ainda a regulamentação do cultivo, por meio da lei número 10.831, de 23 de dezembro de 2003. Desde janeiro desse ano, quem produz de forma sustentável e livre de agrotóxicos precisa, obrigatoriamente, está certificado junto ao MAPA, com um segundo selo. Antes apenas um selo era emitido pelas empresas certificadoras, fiscalizadas pelo ministério.
Apesar das punições previstas, como multa e apreensão de material, o número de produtores que passaram a oferecer o produto com os dois selos no Rio Grande do Norte ainda é mínimo. Somente 40 produtores estão habilitados, destes 27 de venda direta, ou seja, pequenos agricultores.
Mais que a legislação, pontua o superintendente federal do MAPA José Teixeira, a sobrevivência de mercado dos produtores no sentido de estar em dia com a exigência do consumidor é a mola que impulsiona o setor. “É um mercado com avanço expressivo devido a demanda, a conscientização da sociedade por produtos mais saudáveis e por restrição dos transgênicos e dos aditivos”.
E se engana quem pensa que pra ser orgânico, o alimento precisa somente ser livre de agrotóxicos. Para obter o selo de qualidade, é preciso obedecer alguns critérios de manejo orgânico do solo (sem fertilizantes químicos), diversidade de culturas, contratar mão-de-obra com carteira assinada, além de responsabilidade social e ecológica. “Há a idéia que basta não usar o agrotóxico. Mas se explorar trabalho infantil no cultivo ele não é reconhecido”, observa o diretor da Divisão de Políticas Agrícolas do Ministério Jonas Sena. Essas exigências, explica Sena, tem contribuído para que o número de trabalhadores registrados ainda seja baixo.
Alimentação saudável e mais cara
Se compararmos os gastos entre os produtos orgânicos e convencionais, veremos que a saúde tem preço, sim, e é bem mais caro. As maiores diferenças são registradas em aves e carnes. O quilo do frango criado sem antibióticos e hormônios de crescimento é em média R$ 18,00, o que daria para comprar 4,5 quilos do criado sem esses cuidados (R$ 4,00).
O custo corresponde aos investimentos e exigências legais para o cultivo, tais como contratar empresa certificadora para o selo, gastos com empregos de carteira assinada, análise de solo e água, embalagens apropriadas.
Mas o preço tende a diminuir ao longo do tempo, acordo com o engenheiro agrônomo e produtor orgânico Leonardo Lorenzon, uma vez que fica isento de insumos caros, como defensivos químicos. Há dez anos, ele cultiva hortaliças, frutas e verduras em Parnamirim, Nísia Floresta e Jandaíra.
O preço final repassado ao consumidor, segundo Lorenzon, chega a variar de 10 a 20% entre o caminho do sítio à gondola dos supermercados, a depender do perfil do supermercado e principalmente e a sazonalidade de algumas culturas, uma vez que, além de época, o plantio orgânico obedece a períodos de descanso do solo.
Consumidora de longa data, a comerciante Diosete Barbalho, 44, conta que oferecer saúde no prato é mais barato que arcar com despesas em médicos e medicamentos. “No final, não pesa tanto assim. Ao contrário, compensa”. Há cerca de cinco anos, os produtos sem agrotóxicos tem a preferência no carrinho de compra.
“Apesar do valor mais alto, a saída só aumenta. Se paga pela preservação da saúde”, diz o vendedor Roberto Silva. Um corte de carne orgânica embalada à vácuo tem validade de até um ano. No outro tipo, o prazo é de apenas três meses. A alface orgânica (em média R$ 1.60, o maço) chega a ser duas vezes e meia mais cara que a convencional (R$ 0,69, em média).
Para a juíza Janaína Vasco, há ainda a vantagem de conhecer a procedência do produto.
Precursor acha que ainda há muito para avançar
A visão empreendedora de obter bons negócios com agricultura sem contaminação e produzida com responsabilidade ambiental e social, é assunto antigo na cartilha do americano Hemil Antony Peter, 91 anos. Um dos pioneiros da agricultura orgânica aqui no Estado, ele é otimista quanto a expansão do mercado. “O RN tem alto potencial para agricultura orgânica falta especializar e democratizar o conhecimento, para que o Estado seja também um grande produtor”.
Segundo ele, para atingir maior competitividade com o dito convencional, o alimento orgânico depende de mais investimento em educação. “O mercado se abrirá proporcionalmente à conscientização da sociedade pelos benefícios para o organismo e para o meio ambiente”. Hemil defende uma política de educação alimentar nas escolas, que trate na teoria e na prática da produção sustentável .
Desde 1974, o engenheiro e ex-oficial de guerra dos Estados Unidos que atuou em Natal durante a Segunda Guerra Mundial, desenvolve técnicas de cultivo sem defensivos agrícolas e de conscientização dos trabalhadores rurais em São Gonçalo do Amarante. O sítio sediou o projeto Nebraska, que tornou-se associação em 1983 e tinha por finalidade promover o desenvolvimento integrado em comunidades rurais do Rio Grande do Norte de um modo de vida social, econômica e ecologicamente sustentável através de um sistema em que os donos eram os próprios trabalhadores.
A novidade no modelo de gestão é apontado pelo idealizador, como responsável pela falta de êxito. “Estávamos muito a frente da visão da época e havia resistência em se organizar sem a figura do patrão”.
Supermercados do RN apostam nos orgânicos
Para mensurar a ampliação do setor, basta observar o movimento em feiras e supermercados. O tamanho da gôndola ou do espaço reservado aos produtos orgânicos servem de medidor. A variedade vai desde folhas, grãos, carne vermelha, aves e até vinhos. Tudo para atender aos anseios de vida mais saudável.
O segmento já responde a 10% do público, estima o diretor superintendente da rede de supermercados Nordestão Manoel Etelvino. E nas lojas da rede apresentou crescimento de 50% entre 2009 e 2010.“São produtos de larga aceitação pelos benefícios. Geralmente quem consome são pessoas mais bem informadas e que primam por qualidade de vida quem busca”, define Etelvino.
Para orientar sobre as vantagens do consumo para o organismo e sustentabilidade, a rede passará a oferecer em três lojas, a partir de março, consultoria de nutricionistas aos consumidores. Para popularizar também o preço, o empresário ressalta a necessidade e incentivos por parte das esferas de governo, no sentido de fomentar a produção no Estado. “Hoje a carne bovina, o frango, ovos e leites orgânicos vem do sul e sudeste, quando sabemos que o Estado tem potencial para também produzir”, analisa. A rede conta ao todo com 17 fornecedores de produtos orgânicos certificados

Fonte: http://www.e-campo.com.br/Conteudo/Noticias/VisNoticias.aspx?ch_top=5980&Painel=1&

segunda-feira, 14 de março de 2011

Viva 2011 com hábitos mais sustentáveis

Seguindo as dicas você diminui suas emissões individuais de gases de efeito estufa colaborando com o meio ambiente local e global. Através de pequenas mudanças podemos fazer muito pelo nosso futuro.
O primeiro passo para adquirir uma vida mais sustentável pode ser dado em sua própria casa, na escolha dos produtos de limpeza que você utiliza. Alternativas caseiras como sódio, limão e vinagre podem substituir os produtos de limpeza tradicionais que muitas vezes são tóxicos para o meio ambiente. Se optar por comprar ao invés de fabricar o seu, escolha os que são biodegradáveis e evite os que possuem fosfato em sua composição.
O plástico mata milhares de animais por ano além de poluírem o meio ambiente. O papel apesar de biodegradável possui desvantagens ambientais e econômicas em sua fabricação, sendo assim escolha sacolas de pano para fazer o transporte de suas compras.
Para o consumo de papel prefira o reciclado que consome de 70% a 90% menos energia que o comum além de poupar nossas florestas.
Reutilize garrafas plásticas quando estas não puderem ser substituídas ou escolha squeezes e canecas para matar sua sede. Além de sair mais barato você evita o descarte no meio ambiente. Para os outros produtos que contenham plástico escolha os de embalagens maiores e de preferência com refil; embalagens pequenas é sinônimo de desperdício de água, combustível e recursos naturais.
Economize energia. Existem diversas maneiras de se poupar energia dentro de casa, uma delas é utilizar uma garrafa térmica com água gelada e cubos de gelo; esta opção evita o abre-fecha da geladeira e fornecerá água gelada para um dia inteiro. Quando for cozinhar retire todos os ingredientes da geladeira de uma só vez.

Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/1740/viva_2011_com_habitos_mais_sustentaveis/

quarta-feira, 9 de março de 2011

Justiça proíbe empresa de usar agrotóxicos

Práticas agressivas ao meio ambiente por uso de agroquímicos começam a ser coibidas pela Justiça no Estado
Paraipaba. Numa das ações mais céleres contra o abuso de agrotóxicos por uma empresa do agronegócio no Estado, a Justiça do Ceará deferiu liminar proibindo a empresa Companhia Bulbos do Ceará (CBC), que atua no segmento de flores e plantas ornamentais neste Município, de usar veneno.
A decisão, na última terça-feira, ocorre duas semanas após denúncia do Ministério Público do Estado sobre o abuso e uso indevido de veneno pulverizado no plantio na fazenda da empresa em Barreira Vermelha, Paraipaba.
Lá é onde os moradores já reclamam de coceira na pele e problemas respiratórios e que foi comprovada a morte de animais por intoxicação. As irregularidades foram confirmadas pela Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri) e pelo Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento.
Bulbos são espécies de caules arredondados dos quais brotarão as flores. A plantação pela empresa CBC está posicionada dentro de um povoado, ao lado de uma fazenda de gado leiteiro e a, aproximadamente, 100 metros da Lagoa da Cana Brava, principal reservatório de água que abastece o Município de Paraipaba.
Portanto, lugar inapropriado para a prática da pulverização aérea de veneno. "Além deste agravante para utilização de agrotóxicos, a área está localizada em um platô (área alta) com incidência de fortes ventos", aponta o documento.
A constatação foi da Adagri, órgão subordinado à Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Ceará (SDA). Juntamente com o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), confirmou que os agrotóxicos utilizados pela empresa não possuem o registro administrativo pelos órgãos ambientais Estadual e Federal para serem aplicados no cultivo das culturas Amaryllis, Calladium e Cana indica. Dos 29 agrotóxicos utilizados pela CBC na plantação de bulbos, dez são extremamente ou altamente tóxicos ao meio ambiente, segundo relatório da Adagri. Um deles é o clorpirifos, com o ingrediente ativo organofosforado.
Para agravar, o Ministério Público suspeita que a CBC não tenha licenciamento ambiental para operar. A suspeita inicial vem de um próprio "Relatório Técnico de Constatação" emitido pela Semace indicando "operacionalização sem licenciamento ambiental". O promotor de Justiça, Lucas Felipe Azevedo de Brito, autor da Ação Civil Pública, requereu à Semace os possíveis documentos do licenciamento, mas ainda não obteve resposta.
Contaminação
Pássaros estão sumindo da localidade de Barreira Vermelha, e quando morreram 16 cabeças de gado da Fazenda Menino Jesus, do produtor Henry Rietra, ele não só suspeitou como teve certeza de que o motivo foi o veneno dispersado em pulverização aérea.
Sua fazenda e a da CBC são separadas por uma cerca, mas a pulverização aérea leva veneno conforme o vento. Desta forma, atingiu a pastagem, que serve de alimento para as vacas, que produzem leite para consumo humano na região. O Caderno Regional denunciou o problema na edição do último dia 2 de fevereiro.
O presidente da Câmara Setorial de Floricultura, Gilson Gondim, havia afirmado que a CBC "tem cumprido seus compromissos ambientais, respeitando as normas. Inclusive, ela fornece capim para diversos produtores vizinhos".
Dessa vez a comprovação da morte de animais por intoxicação com agrotóxicos usado pela CBC está em laudo técnico do médico veterinário Antônio Inácio Félix e, principalmente, no "Resultado de Análise Toxicológica" elaborado pelo Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox), da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que recolheu amostras de fígado.
"Isso já demonstra de forma cabal a ocorrência de dano ambiental e evidencia que a população residente nas áreas vizinhas também está sendo afetada", afirma o promotor, Lucas Felipe Azevedo de Brito. Ele pediu a suspensão imediata da aplicação de veneno, medida obtida por decisão do juiz Bizerril Azevedo, da Comarca de Caucaia, mas que neste período também responde por Paraipaba. Em caso de desobediência, a empresa terá multa diária de R$ 10 mil.
"Existem atrelamentos políticos e econômicos que fazem com que situações como essa, de contaminação do homem e do meio ambiente, persistam sem que haja providências enérgicas. É o que acontece em Limoeiro e que não deve acontecer em Paraipaba ou canto algum", afirma o professor Hélio Herbster, vereador de Limoeiro e um dos poucos a lutar contra a pulverização aérea de agrotóxicos naquele Município.
De acordo com o morador Valberclê de Castro, a pulverização aérea ocorre pela madrugada até o início do dia, e os moradores das casas mais próximas reclamam de coceiras e problemas respiratórios, e que a "fumaça" se espalha pela área onde estão localizadas as casas.
Valberclê é presidente da Associação Comunitária Beneficente Cacimbão Antônio Tereza. Outra preocupação alegada é que após a pulverização a empresa "joga muita água" no terreno. O veneno já espalhado pelo ar também colocaria em risco os recursos hídricos dos poços artesianos das casas e da Lagoa da Cana Brava, principal reservatório de abastecimento para a população de Paraipaba.
Fique por dentro
Riscos ao homem
A aplicação de agrotóxicos já impõe diversos riscos ao homem e, também, ao meio ambiente quanto mais for realizada sem os critérios que pregam a legislação. São aproximadamente 130 residências e 680 habitantes na comunidade de Barreiras, no Município de Paraipaba.
Um povoado com escola, posto de saúde, fazendas de gado, além de produção agrícola. A comunidade vive da agricultura e da produção de leite. Vizinho a Barreiras está a comunidade de Cacimbão, cujos moradores também reclamam do problema.
O combate ao uso indiscriminado de agrotóxicos tem sido uma bandeira conjunta dos principais órgãos ambientais desde o ano passado, após uma série de constatações sobre a manipulação irregular do veneno em lavouras no Vale do Jaguaribe e na Serra da Ibiapaba. A ação fiscalizadora repercute, hoje, para todo o Estado do Ceará.
MAIS INFORMAÇÕES
Ministério Público (MP) do Estado do Ceará
Comarca de Paraipaba
Telefones: (85) 3363.1442 / 1226
CONTESTAÇÃO
CBC vai recorrer contra decisão judicial
O bulbo cearense se torna competitivo em relação ao de São Paulo e da Holanda, maior mercado consumidor
Paraipaba. A Companhia de Bulbos do Ceará (CBC) nega que haja irregularidades na aplicação de agrotóxicos e descarta até mesmo a prática de pulverização aérea. "Não utilizamos de pulverização por avião em nosso processo de cultivo", afirmou a assessoria da empresa, que pretende recorrer da decisão judicial.
Ainda acrescenta que a aplicação de defensivos é feita dentro das normas técnicas e obedecendo às "melhores práticas agrícolas, equivalente às utilizadas nos demais Estados brasileiros, na Europa e nos Estados Unidos".
A empresa nega que utilize produtos químicos sem registro administrativo de órgãos federais e estaduais, mas limita-se a dizer que "todos os defensivos agrícolas utilizados pela CBC estão registrados na Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace)".
Sobre ter dificultado a fiscalização pelos técnicos da Adagri, a CBC também nega categoricamente. Mesmo assim, são fortes as acusações contra a empresa, com base nos relatórios da Adagri (lavrou auto de infração) e do Ministério da Agricultura. Este último órgão verificou ausência de autorização dos produtos químicos em três tipos de culturas de bulbos cultivados.
O professor de direito ambiental e vereador em Fortaleza, João Alfredo Telles, afirma que os veículos terrestres que atuam com duas asas dispersoras, jogando o veneno diretamente no ar, também configura um tipo de pulverização aérea, portanto realizada pela empresa.
Criada em 2004, a CBC é considerada referência na produção de bulbos. O ´caule arredondado´ do qual se brotaram as flores é um dos principais subprodutos da floricultura exportados pelo Estado. Em aproximadamente 20 hectares totalmente irrigados são produzidos até 3,5 milhões de bulbos de Amarílis por ano, dividindo para Estados Unidos e Europa. Em épocas de forte safra, a CBC, de propriedade de holandeses, emprega até 150 trabalhadores.
Em Paraipaba, atuam as empresas CBC e Ecoflora. Clima propício (longo período de sol), logística (somente 50 km do Porto do Pecém), mão-de-obra barata e baixo custo da terra são alguns dos atrativos para as exportadoras. Os bulbos ficam armazenados em câmaras frias para retardar o florescimento, o que acontece somente no destino da mercadoria. Para dispor sempre da mão-de-obra local, as empresas fazem treinamento de pessoal.

Fonte: http://www.e-campo.com.br/Conteudo/Noticias/VisNoticias.aspx?ch_top=6004&Painel=2




sábado, 5 de março de 2011

Brasileiro está mais consciente quanto ao consumo de energia elétrica

Dez anos após o racionamento instaurado no país, quando o consumidor foi obrigado a reduzir 20% de seu consumo mensal de energia elétrica, estando sujeito a sobretaxas e cortes caso não atingisse a meta, o cenário brasileiro mudou positivamente quanto ao uso da eletricidade. Foi atingido um recorde no uso de fontes renováveis (47,3% de toda a energia consumida no país), empresas passaram a desenvolver cada vez mais tecnologias com eficiência energética e a população está mais preocupada com seus hábitos de consumo.
O resultado desse conjunto de ações é que, hoje, o país tem energia de sobra até 2014, de acordo com a estatal EPE (Empresa de Pesquisa Energética). O levantamento mostra que o Brasil é capaz de suportar um aumento do consumo de até 7% ao ano, dado positivo, se considerado que a previsão para esta década é de que haja crescimento de 4,5% ao ano, acima da média global.
O modelo brasileiro de contenção vem sendo copiado por outros países, pois além de reverter o antigo cenário e torná-lo positivo, conseguiu mobilizar a população e a iniciativa privada de diferentes segmentos. Segundo estudo realizado pelo Instituto Akatu três anos após o apagão, em 2004, 94% da população já acreditava que economizar água e energia elétrica eram boas maneiras de preservar o meio ambiente. Além disso, 66% das pessoas consideravam-se dispostas a reduzir um pouco o padrão de vida para melhorar as condições do planeta.
Quatro anos após esse estudo, o país já alcançou o segundo lugar no ranking mundial de pessoas que aceitariam pagar mais por um produto que economizasse e trouxesse benefícios ambientais. Na pesquisa feita pela TNS Research International em mais de 17 países, perdemos apenas para a Tailândia, com 94% das pessoas que aceitam o aumento no custo.
Deste modo, muitas empresas investiram em produtos sustentáveis e mais eficazes na última década. Um exemplo é o desenvolvimento tecnológico de lâmpadas e outros componentes de iluminação, responsáveis por boa parte do consumo de eletricidade. É o caso das lâmpadas fluorescentes compactas e das LampLEDs, que chegam a economizar até 80% de energia elétrica e, por isso, devem substituir as incandescentes até 2016, quando, segundo decreto do Governo Federal, elas deverão ser banidas do mercado nacional.
Todos esses fatores, aliados ao otimismo sócio-econômico, mostram que o país deu passos firmes rumo ao seu crescimento nos últimos anos. E, quando o assunto é consumo, aprendemos que, com cada indivíduo fazendo a sua parte, podemos desenvolver novas práticas, conquistando resultados promissores para uma vida melhor e mais sustentável.
 
Fonte:
http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/1896/brasileiro_esta_mais_consciente_quanto_ao_consumo_de_energia_eletrica/

sexta-feira, 4 de março de 2011

Diga não à impressão

Simples e original, a nova ação da WWF visa interromper a impressão desnecessária que acontece diariamente nos escritórios do mundo todo. Para isso, eles lançaram no dia 29 de novembro de 2010 um novo formato para arquivos, o .WWF.
Ao salvar os arquivos nesta extensão, você automaticamente impede que ele seja impresso por qualquer pessoa e colabora assim não apenas para um mundo melhor, sem desperdícios como para a organização de tanta papelada que se acumula.

quinta-feira, 3 de março de 2011

9 dicas para trabalhar de forma sustentável


No dia a dia do trabalho, muitas vezes é complicado conciliar praticidade com sustentabilidade. Porém, existem pequenas atitudes, que fazem muita diferença para o meio ambiente. Veja abaixo algumas delas.
1. Economize papel. No trabalho, cada funcionário consome, em média, 80 quilos de papel por ano. Na França, um trabalhador imprime em média 35 páginas por dia. O pior: cerca de 24% dessas folhas vão direto para o lixo e nunca mais são utilizadas.
Pense duas vezes antes de imprimir. Caso seja apenas um número de telefone ou um pequeno mapa, não precisa imprimir, apenas copie em um caderno. Outra alternativa é juntar vários textos em um mesmo documento, evitando imprimir várias páginas com espaço em branco.
Caso não disponha de um serviço de coleta seletiva, você ainda pode utilizar o papel para outras coisas, como proteger materiais frágeis. Também é importante ter a consciência de que o cartucho de tinta contém produtos nocivos ao meio ambiente, como o chumbo, por exemplo.
2. Apague a luz. Uma hora com a luz acesa equivale a um gasto entre 50 e 100 kWh. Além de apagar a luz, o ideal é que as empresas trabalhem sempre com lâmpadas fluorescentes, e se possível, instalem detectores de presença. O ideal é que o escritório seja projetado de forma que o permita aproveitar ao máximo a iluminação natural.
3. Evite copos descartáveis. Uma empresa com 200 pessoas utiliza mais de 60.000 copos descartáveis por ano. Só no Reino Unido, são consumidos cinco milhares desses copos a cada ano. Cada um demora mais de 100 anos para decompor na natureza e, geralmente, não são reciclados. A solução é preferir usar copos individuais e reduzir o uso dos descartáveis.
4. Utilize o ar condicionado moderadamente. Nem sempre é necessário o uso do aparelho, que gasta muita energia. Dê preferência para o ventilador, que gasta pouca energia. Abra as janelas e permita o ar circular.
5. Evite viagens desnecessárias. Avalie se realmente é necessário você viajar centenas de quilômetros para encontrar-se fisicamente com alguém. Uma reunião por telefone, ou uma videoconferência pode ser o suficiente para que se comunicar com seus colegas. Aproveite os avanços tecnológicos, além de mais ecológico você acaba ganhando tempo.
6. Procure se locomover de bicicleta, a pé ou de transporte público. Ao pegar um ônibus, você emite três vezes menos CO2 do que em um carro. Mas se ainda assim você quiser utilizar o carro, ao menos procure dar caronas e dividir o carro com mais alguém.
7. Recicle os cartuchos de tinta. Na França são utilizados mais de 40 milhões de cartuchos de impressora todos os anos. Somente 15% são reciclados, gerando 60.000 toneladas de resíduos não degradáveis. A taxa de cartuchos reciclados corresponde apenas a 55% nos EUA e a 35% na Alemanha. Há diversos lugares que se propõem a vender e reciclar cartuchos de tinta, basta procurar por alguns deles.
8. Utilize materiais ecológicos. Tudo bem, nem sempre pedem a sua opinião na hora de comprar materiais, mas sempre que possível você pode sugerir ao seu superior escolher por alguns produtos mais ecológicos. É possível encontrar camisetas feitas de garrafa PET, materiais de escritório reciclados e diversos outros objetos ecologicamente corretos.
9. Dê o exemplo. Se você é chefe, mostre aos seus funcionários como fazer a diferença. Se você é funcionário, nada te impede de também dar o exemplo e tomar atitudes sustentáveis.

Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/1052/9_dicas_para_trabalhar_de_forma_sustentavel/


quarta-feira, 2 de março de 2011

Vigilância sanitária bane agrotóxico em todo o País

É o quarto agrotóxico cuja comercialização é proibida pela Anvisa desde 2008, quando a agência preparou uma lista de reavaliação com 14 produtos suspeitos de causar danos para a saúde. Além do metamidofós, foram proibidos cihexatina, tricloform e endossulfam. "Nossa expectativa é avaliar todos os produtos da lista neste ano. Até porque, certamente, novos produtos deverão ser incluídos para reavaliação", afirmou Luiz Claudio Meirelles, gerente-geral de toxicologia da Anvisa.
A retirada do metamidofós do mercado brasileiro será feita de maneira programada. Pela decisão, publicada ontem no Diário Oficial, o produto poderá ser comercializado somente até o fim do ano. O agrotóxico poderá ser usado nas lavouras até junho de 2012. Meirelles afirmou que a retirada programada é feita de forma a não provocar impacto negativo na agricultura. "É preciso também que haja tempo para os produtores se adaptarem, para eles terem acesso a produtos menos tóxicos." O metamidofós já foi banido nos países da União Europeia, China, Paquistão, Indonésia, Japão, Costa do Marfim e Samoa. De acordo com Meirelles, o produto se encontra em processo de retirada nos Estados Unidos.
O agrotóxico havia sido reavaliado pela Anvisa no ano de 2002. Na época, o uso do produto foi restrito, além de a forma de aplicação ter sido alterada. Naquele ano, também foi realizada a primeira reavaliação de agrotóxicos no Brasil pela Anvisa, com banimento de quatro produtos.
A avaliação dos agrotóxicos da lista de 2008, por sua vez, demorou para ganhar ritmo. Por pressões políticas, divergências no governo e ações na Justiça, somente no ano passado as análises começaram a ser feitas com mais rapidez.
Para evitar que fabricantes tentem acabar com seus estoques, a venda do metamidofós até dezembro não poderá ultrapassar a média histórica. "Vamos fiscalizar o cumprimento dessa determinação", disse Meirelles.
Com a decisão da Anvisa, também não serão autorizados registros de novos produtos que levem metamidofós nem a importação do produto. Terminado o prazo em que a comercialização é permitida, fabricantes ficarão responsáveis pela retirada do produto do mercado.
 
 

terça-feira, 1 de março de 2011

Caravana Copa Orgânica - Projeto aponta oportunidades no mercado de orgânicos

Evento itinerante 'Caravana Copa Orgânica Brasil 2014' passará pelas 12 cidades-sede do evento esportivo e 44 cidades vizinhas
No dia 21 de fevereiro a 'Caravana Copa Orgânica Brasil 2014' colocará o pé na estrada. O evento itinerante levará conhecimento sobre a produção e o desenvolvimento do mercado de alimentos orgânicos a consumidores, produtores e empresários das 12 cidades-sede do evento esportivo e 44 cidades vizinhas. O projeto é do Instituto BioSistêmico e conta com apoio do Sebrae e outros parceiros.
"A caravana é uma ação convergente com as ações governamentais e com as propostas da Copa de 2014", explica a engenheira agrônoma do Instituto BioSistêmico, Priscila Terrazzan. Segundo ela, o governo federal pretende fazer uma 'copa orgânica' e com isso irão surgir diversas oportunidades para os cerca de 90 mil produtores orgânicos, a maioria da agricultura familiar. Hoje o mercado desses produtos no Brasil encontra-se em expansão, com faturamento em torno de R$ 400 milhões. A previsão é que com o evento esportivo esse valor dobre.
A primeira parada ocorrerá no dia 21 de fevereiro na cidade de Suzano (SP). Ainda neste mês o trabalho será realizado na capital paulista, dia 22, e na cidade de Ibiúna, dia 23. Em cada uma das regiões está prevista a realização de 12 palestras de sensibilização para empresários do setor de alimentos e consumidores, 36 cursos de noções básicas de agricultura orgânica e 12 palestras de sensibilização de consumidores e produtores.
Contando com três veículos equipados e personalizados, material didático, equipe de técnicos especializados e palestrantes, a caravana espera atender a um público total de 3 mil pessoas. Todas as atividades serão gratuitas. Os interessados podem se inscrever na hora ou pelo site www.caravanacopaorganica.com.br. A previsão é percorrer todas as localidades até julho deste ano. O resultado dos trabalhos será apresentado na 7ª edição da Bio Brazil Fair, grande evento do setor, que acontece de 21 a 24 de julho, em São Paulo.
"Com a regulamentação no setor, proposta fundamental da 'Copa Verde', os produtores orgânicos têm excelentes oportunidades de organizar e ampliar a produção, além de tornar os produtos mais conhecidos e acessíveis", explica Priscila Terrazzan. O Instituto BioSistêmico é uma entidade do terceiro setor voltada para o desenvolvimento de inovações tecnológicas em sustentabilidade.
A responsável por agroecologia no Sebrae, Newman Costa, explica que a instituição está presente na ação com apoio financeiro, de mobilização e de articulação junto as empresas parceiras. Além de apoiar a 'Caravana Copa Orgânica Brasil 2014', diversas áreas estão envolvidas com a 'Copa Verde', proposta pelo governo federal. "Hoje o Sebrae conta com 35 projetos agroecológicos em 20 estados. Nesses projetos são trabalhados diversos aspectos relacionados a agricultura orgânica", afirma Newman.