segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Feiras de Nova York têm grande variedade de produtos orgânicos



Em Nova York é possível comprar absolutamente tudo pela internet, mas o charme é fazer compras, passeando nas feiras da cidade.

Produtores locais, fazendeiros do estado de Nova York, chegam bem cedinho às feiras, como esta na Union Square, levando frutas e verduras orgânicas.
Com o clima mais frio, a cidra de maçã faz sucesso. Uma bebida sem álcool e que aquece. O vendedor explica que as maçãs são prensadas, o suco é extraído e o caldo doce da maçã é cozido com a canela.
As feiras de Nova York não têm a variedade de queijos das feiras do sul da França ou da Itália, mas é fascinante ver o colorido dos vegetais.
São muitas novidades. Há um tipo de laranja que o produtor disse que ela é um excelente repelente natural de baratas. A laranja não é comestível, mas um repelente que custa menos de seis reais e não deixa a casa com cheiro de produtos químicos.
O fazendeiro vende uma miscelânea de batatinhas: peruanas, francesas e americanas. Ele ensina a prepará-las. “Espalhe as batatas em travessa larga com azeite de oliva, cebola picada e sal grosso. Asse no forno quente por 40 minutos, mexendo as batatas de vez em quando”.
Em outra barraca estão as verduras orgânicas, que são produzidas sem fertilizantes. Eles vendem três tipos de couve, três variedades. Uma delas é chamada de dinossauro, por causa da textura das folhas.
Até os pães são orgânicos! São croissants, bolinhos, cookies, biscoitos americanos e as tortas, as que têm mais saída são as de maçã e de abóbora.
As flores são quase tão lindas quanto as do Brasil: gerânios, margaridinhas, crisântemos para levar e enfeitar a casa.

sábado, 19 de novembro de 2011


Agricultor Mexicano


A maioria dos produtos orgânicos produzidos no México é destinada ao mercado externo - principalmente indo para os Estados Unidos e a União Européia, mas também, em menor escala para o Japão e outros países menores. De longe, o mais importante produto de exportação é o café orgânico, que responde por 61 por cento de terra orgânica do México (239.763 hectares). Além disso, 35.000 hectares são utilizados para a produção de hortaliças, 16.000 para o cacau, 10.000 para o abacate, e significativas quantidades de agave, manga, coco, aloe vera, milho, frutas cítricas, mel e gergelim, que são produzidos quase exclusivamente para exportação. Em contrapartida, a produção de gado orgânico no México ainda está nos estágios iniciais de desenvolvimento e é atualmente comercializado exclusivamente no país.
Na maioria dos casos, os produtos orgânicos à base de carne vendida no México não são diferenciados dos produtos convencionais no mercado. Embora um número crescente de produtores de médio e grande porte tem sido atraído para a produção orgânica como meio de acesso ao mercado lucrativo de exportação, o setor orgânico mexicano continua a ser dominado por pequenos agricultores, muitos dos quais são indígenas. Estes produtores tendem a ser organizados em grupos, alguns dos quais representam mais de 12.000 membros. Em 2007/2008, até 99,9 por cento dos produtores orgânicos foram classificados como de pequena escala. Esses produtores têm uma média de 3,02 hectares, e cultivam 93,9 por cento da terra orgânica no México.
Entre 2004-05 e 2008, o percentual de indígenas do México, produtores orgânicos cresceu de 58 para 83 por cento. Hoje, 22 diferentes grupos indígenas estão envolvidos na produção orgânica. Os estados mais importantes do México em termos de produção orgânica são Chiapas e Oaxaca, que representam 36 por cento e 24 por cento da produção nacional de orgânicos, respectivamente. Querétaro é responsável por 7,7 por cento da produção orgânica do país, seguido por Guerrero, Tabasco, Michoacán, Veracruz, Jalisco e Sinaloa. Noventa por cento dos terrenos cultivados com técnicas orgânicas do México está localizada nos estados mencionados.Vinte e uma entidades estão envolvidas na certificação orgânica no México. Com exceção da Certimex, todos esses organismos são baseados em países estrangeiros - 11 nos Estados Unidos, quatro na Alemanha, uma na Itália, uma na Suíça, uma na Suécia e uma na Guatemala.
A Certimex é a certificadora mais importantes do país,com cerca de de 25 por cento de certificação de toda a terra orgânica (77.000 hectares).A Naturland da Alemanha e a American Organic Crop Improvement Association (OCIA) também são muito proeminentes. Nos últimos anos, os sistemas participativos de garantia (PGS), ou de certificação participativa, têm se tornado cada vez mais importante no setor orgânico mexicano. O PGS é ativamente promovido principalmente pela Rede Mexicana de Mercados Orgânicos e foi reconhecido como uma opção viável de certificação no artigo 24 da nova lei do país que rege os produtos orgânicos.

Fonte: The World of Organic Agriculture. Statistics and Emerging Trends 2009.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Grãos orgânicos são alternativa para alimentar criação


Obter milho e soja convencionais, ou seja, não-transgênicos, é um dos principais gargalos para avicultores e suinocultores que pretendem adotar o sistema orgânico de criação em suas propriedades. “É um gargalo gigantesco”, diz o gerente industrial Luiz Carlos Demattê Filho, da Korin, de Ipeúna (SP), a principal agroindústria produtora de frango orgânico do País. Além de convencional, a semente tem de ser cultivada de maneira orgânica, de modo, ainda, a evitar a temida “contaminação cruzada”, ou seja, o pólen de milho transgênico de alguma maneira alcançar o convencional e daí surgirem espigas transgênicas em plena lavoura convencional. A necessidade de isolar lavouras por parte do produtor orgânico será crescente, pelo menos nos próximos anos.
Basta ver o avanço das lavouras de milho transgênico desde 2008, ano da aprovação do uso da tecnologia no País. Conforme estudo da consultoria Céleres, a pedido da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), “na safra 2009/2010, analisada nos estudos, 32,5% da produção brasileira de milho utilizou variedades transgênicas. Um ano depois – e três anos após a chegada do milho GM às lavouras – esse índice já era de 57%, chegando a 75% na safrinha de inverno. Como comparação, segundo Anderson Galvão, da Céleres, a soja GM, cujo plantio no Brasil foi aprovado na safra 2005/2006 (mas que ilegalmente já era plantada em solo brasileiro desde o início dos anos 2000), demorou nove anos para atingir os mesmos 57% do plantio total brasileiro de soja.
”Neste mesmo estudo, porém, a bióloga Paula Carneiro prevê que, “nos próximos dez anos, a adoção da biotecnologia na cultura do milho possibilitará uma redução da área semeada com esse cereal de 49,5 milhões de hectares”, dado o grande aumento de produtividade resultante das lavouras transgênicas. Entretanto, enquanto essa redução de área plantada não ocorre, os produtores orgânicos do cereal preocupam-se em isolar suas áreas. No Sudeste, segundo Demattê, o problema ainda não é tão grave. “Produtores de milho orgânico não cultivam grandes extensões, daí a maior facilidade de instalar a cultura em áreas onde não haja por perto lavouras de milho convencional, o que aumentaria o risco de contaminação cruzada”, diz.
No Sul, porém, justamente onde o milho mais avançou, com 1,5 milhão de hectares plantados, e há maior tradição em cultivos orgânicos, talvez seja mais complicado fazer a separação entre lavouras com grãos convencionais cultivados organicamente e lavouras transgênicas. Demattê ressalta outro ponto que já foi discutido na Câmara Setorial de Agricultura Orgânica, abrigada no Ministério da Agricultura: “Estamos questionando as normas que a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) estipulou para isolar áreas de grãos convencionais dos transgênicos, porque acreditamos que não sejam suficientes para realmente proteger os cultivos orgânicos”, diz.
“Já encaminhamos algumas demandas ao Ministério da Agricultura para tentar rever esses critérios de isolamento de lavouras.”O que ele acha mais problemático é a obrigatoriedade de manter um “cinturão” de 20 metros de largura em volta de lavouras convencionais. “Este cinturão ou bordadura deve ter milho convencional que não poderá, porém, ser colhido como orgânico, dado o risco de cruzamento com variedades transgênicas”, diz ele, explicando que para o produtor orgânico isso significa prejuízo. “Só que nós entendemos é que quem planta milho transgênico deve ser obrigado a fazer esta bordadura, este cinturão com plantas convencionais, e não os produtores orgânicos”, continua.
“A lei, atualmente, não define quem deve fazer, mas é claro que os orgânicos acabam fazendo, para evitar o risco de contaminação transgênica em suas lavouras”, conclui.A Korin, que mantém seus frangos orgânicos em Ipeúna (SP), acaba de agregar mais dois criadores de frango orgânico, que fornecerão a ave à Korin, na forma de integração. “Eram avicultores que já trabalhavam conosco, criando o frango natural, sem antibióticos ou promotores de crescimento”, explica Demattê. A empresa mantém uma lavoura de 3 a 5 hectares de milho orgânico, para abastecimento próprio, mas também depende do fornecimento de terceiros.Embora a dificuldade de obter o cereal o ano todo requeira grande planejamento logístico, a empresa vem registrando crescimento na produção da ave orgânica. “Desde que começamos, em 2008, já aumentamos a produção em 40%”, diz Demattê, sem porém revelar o número efetivo de aves abatidas/ano.

Fonte: http://www.correiodoestado.com.br

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Mercado de orgânicos dos Estados Unidos tem crescimento contínuo em 2010

A Organic Trade Organisation (OTA) divulgou dados de sua recente pesquisa industrial de orgânicos que revelam que a indústria norte americana cresceu de 3,6 bilhões dólares em 1997 para 29 bilhões em 2010. Apesar da pior crise econômica do país em 80 anos, a indústria orgânica saiu da recessão contratando funcionários, somando fazendas, e aumentando a receita. Entre as conclusões da pesquisa da OTA temos:
-O setor da agricultura orgânica cresceu 8 por cento em 2010, superando significativamente a indústria de alimentos como um todo, que cresceu menos de 1 por cento.
- A indústria orgânica suporta 14.540 fazendas orgânicas em todo o país.
- Uma vez que 78 por cento das fazendas orgânicas planejam manter ou aumentar os níveis de produção de orgânicos nos próximos cinco anos, o setor orgânico continuará a desempenhar um papel de contribuir na revitalização da economia rural dos EUA, através da diversidade na agricultura.
- Quarenta por cento das operações orgânicas adicionaram empregos em 2010. Além disso, 96 por cento das operações de orgânicos planejam manter ou aumentar os níveis de emprego em 2011, e 46 por cento deles estão planejando aumentar os níveis de emprego em três vezes à taxa das empresas como um todo.
Os dados foram apresentados na Conferência Política da Associação de Comércio Orgânico que teve lugar em 06 de abril de 2011 em Washington DC “A agricultura orgânica é uma parte importante da paisagem agrícola dos EUA”, disse aos participantes o secretário de Agricultura, Tom Vilsack."Os produtores de orgânicos são muito empreendedores por natureza. Eles estão em posição de criar produtos de valor agregado que fornecem uma riqueza de oportunidades na América rural”, finalizou Vilsack.Seus comentários foram feitos diante de mais de 150 pessoas que participaram na conferência política. Organizado pela OTA e apoiado pela Fundação de Pesquisa de Agricultura Biológica (OFRF) sob o tema " Advance Organic Together ", a conferência esteve focada no valor da agricultura orgânica em termos de emprego, apoiar os meios de subsistência rurais, e promover um espírito empreendedor.

Fonte:OTA

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Agricultura Orgânica na América Latina em 2010 (dados 2008)



Na América Latina, 260.000 produtores utilizaram 8,1 milhões de hectares de terras agrícolas organicamente em 2008. Trata-se de 23 por cento de terra orgânica do mundo. Os países líderes são Argentina, Brasil e Uruguai. A maior parte das terras agrícolas orgânicos está nas Ilhas Falkland (37 por cento), Guiana Francesa, a República Dominicana e Uruguai. A maioria dos produtos orgânicos provenientes de países latino-americanos é vendida na Europa, América do Norte ou nos mercados japoneses. Os produtos mais populares são especialmente aqueles que não podem ser produzidos nessas regiões, bem como os produtos fora de época.
As culturas mais importantes são as frutas tropicais, grãos e cereais, café, cacau, açúcar e carnes. A maioria das vendas de alimentos orgânicos nos mercados domésticos dos países ocorre nas grandes cidades, como Buenos Aires e São Paulo. Dezoito países têm legislação sobre a agricultura orgânica, e três outros países estão atualmente desenvolvendo os regulamentos orgânicos.
Os tipos de apoio nos países latino-americanos vão desde programas de promoção da agricultura orgânica para apoiar o acesso ao mercado de agências de exportação. Em alguns países, o apoio financeiro limitado está sendo dado para pagar os custos de certificação durante o período de conversão. Um processo em curso importante em muitos países da América Latina é o estabelecimento de normas e padrões para o setor de orgânicos.



Fonte: The World of Organic Agriculture, edtion 2010

terça-feira, 1 de novembro de 2011

ONU quer que pesticida endosulfan saia do mercado em 2012


Representantes de 127 países, reunidos na semana passada em Genebra, decidiram tirar o pesticida endosulfan do mercado em 2012. A substância foi incluída na lista das Nações Unidas de poluentes orgânicos persistentes.Segundo Achim Steiner, diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, é necesssária assistência técnica e financeira para substituir o inseticida em países em desenvolvimento e com economias em transição. Ele afirmou que foi estabelecido um processo consultivo para o financiamento de convenções de químicos e resíduos.
      Riscos
Utilizado em lavouras de café, algodão e chá no mundo todo, o endosulfan pode interferir no funcionamento do sistema endócrino, causando problemas na reprodução e desenvolvimento de animais e humanos.Quando a emenda entrar em vigor, dentro de um ano, o endosulfan será o 22º poluente orgânico persistente a fazer parte da lista da ONU.Outras 30 medidas foram adotadas para restringir o uso de substâncias tóxicas deste tipo

Fonte: http://noticias.uol.com.br