terça-feira, 10 de maio de 2011

15% da comida consumida no Brasil prejudica a saúde

Segundo dados da Organização das Nações Unidas, o Brasil é o principal destino de agrotóxicos proibidos no exterior. Dez variedades vendidas livremente aos agricultores não circulam mais nos países da União Europeia e nos Estados Unidos.
Uso de fertilizantes aumentou significativamente depois que os transgênicos entraram nas lavouras brasileiras.

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no primeiro semestre de 2010 foram vendidas 8,6 milhões de toneladas de fertilizantes. Um aumento de 5% se comparado ao mesmo período de 2009.
Segundo a advogada Larissa Packer, da organização Terra de Direitos , o uso de fertilizantes aumentou significativamente depois que os transgênicos entraram nas lavouras brasileiras.
Ela explica que os campos cultivados de soja e de milho, por exemplo, têm sementes “viciadas” em determinado agrotóxico. “Os agricultores não encontram outras sementes e agrotóxicos disponíveis e, com essa compra do pacote tecnológico, é a população quem sofre pela redução de seu padrão alimentar”, comenta a advogada Larissa Packer.
O levantamento da consultoria Céleres indica que três variedades de sementes geneticamente modificadas, conhecidas como transgênicas, ocuparam mais de 25 milhões de hectares na safra brasileira nos últimos anos. Este número representa 67% da área plantada com soja, milho e algodão.
A soja conta com a maior área plantada. Dos quase 24 milhões de hectares, 75% são transgênicos. O milho fica em segundo lugar. Dos 5,3 milhões de hectares, pouco mais de 4 milhões são de produção transgênica. Já o algodão ocupou 25,7% da área destinada à cultura modificada geneticamente.

Fonte:
http://www.vidasustentavel.com/index.php/2011/01/15-da-comida-consumida-no-brasil-prejudica-a-saude/

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Dia das Mães

Parabéns a todas as mães, que vocês possam comemorar, não apenas esta data, mas todos os dias de suas vidas.



A ECOBIO deseja um Feliz dias das Mães.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Práticas orgânicas podem dobrar produção agrícola em 10 anos


Um estudo das Nações Unidas revela que pequenos agricultores podem dobrar a produção agrícola em apenas uma década, caso adotem práticas orgânicas. O estudo Agroecologia e o Direito à Comida sugere que as medidas funcionaram em 20 países africanos, que conseguiram 100% a mais de resultado em suas lavouras num período de 3 a 10 anos. O documento foi apresentado, nesta terça-feira, em Genebra, pelo relator da ONU sobre o Direito à Alimentação, Olivier de Schutter. Segundo ele, a agroecologia ajuda a aumentar a produtividade dos solos e a proteger as safras de pragas através de meios naturais como árvores, plantas e animais.
Um dos exemplos citados pelo estudo ocorreu na Indonésia, no Vietnã e em Bangladesh, que reduziram o uso de inseticidas na produção do arroz em 92%. Para Olivier de Schutter, a produção pode dobrar em 57 países em desenvolvimento caso os agricultores adotem práticas orgânicas de trabalho. O relator afirmou que a agricultura convencional utiliza meios mais caros e não está preparada para as consequências da mudança climática.

Fonte: http://www.vidasustentavel.com/index.php/2011/03/praticas-organicas-podem-dobrar-producao-agricola-em-10-anos/

terça-feira, 3 de maio de 2011

Mais de 1 bilhão de litros foram usados na última safra do País

De acordo com informações do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola (Sindage), mais de um bilhão de litros de veneno foram usados na agricultura na última safra, um recorde de uso de agrotóxicos.
Se confirmado o volume de vendas estimado em 2010 pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), esse recorde pode ser superado. A entidade estima um crescimento de até 8%, em relação ao período anterior.
Mas para onde vai este veneno? Grande parte dele vai parar nos alimentos à venda nos supermercados, nas feiras. Ou seja, vai parar na mesa da população e, depois, no estômago.
Um estudo realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) detectou no pimentão mais comum, vendido nos supermercados, substâncias tóxicas no patamar de 64% além da quantidade permitida. Na cenoura e na alface, foram encontrados 30% e 19% de agrotóxicos acima do recomendável pelo órgão do governo. Vale lembrar que a quantidade limite de agrotóxicos e produtos proibidos são diferentes para cada cultura, mas é certo afirmar que estamos comento produtos envenenados.
Além da contaminação dos alimentos, os agrotóxicos estão se dispersando no meio ambiente, seja na terra, água e até mesmo o ar. Muitos desses agrotóxicos comercializados no Brasil, inclusive, formam banidos da União Europeia (UE).
Uma operação da Anvisa, que durou aproximadamente dez meses e visitou sete fábricas de agrotóxicos instaladas no Brasil, concluiu que seis delas desrespeitavam as regras sanitárias e tiveram as linhas de produções fechadas temporariamente. Entre as irregularidades encontradas, estão o uso de matéria-prima vencida e adulteração da fórmula.
Para a gerente de normatização da Anvisa, Letícia Silva, as irregularidades encontradas se tornam mais preocupantes, pois esses agentes químicos são comercializados e estão se espalhando pelo meio ambiente.
“É bastante assustador. Principalmente quando pensamos que a água que bebemos está contaminada. Há estudos que mostram que há resíduos de agrotóxico na água da chuva e no ar. Um estudo feito pela Universidade Federal do Mato Grosso constatou que há resíduos de agrotóxicos no ar respirado em escolas da zona rural e até mesmo urbana, de municípios que plantam soja. Está em xeque nossa possibilidade de decidir. Começa aparecer indícios que toda uma cadeia alimentar está contaminada, desde a água, o solo, até o ar.
Letícia Silva se refere ao estudo da Fundação Oswaldo Cruz e da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Foram medidos os efeitos do uso de agrotóxicos em moradores de dois municípios produtores de grãos: Campo Verde e Lucas do Rio Verde.
Foi constatado que os agrotóxicos estão até mesmo no sangue e na urina das pessoas. O levantamento monitorou a água dos poços artesianos e identificou a existência de resíduos de agrotóxicos em 32% das amostras analisadas.
Em 40% dos testes com a água da chuva, também foi identificada a presença de venenos agrícolas. Nos testes com o ar, 11% das amostras continham substâncias tóxicas, como o endossulfam, proibido pelo potencial cancerígeno.

Fonte:http://www.asabrasil.org.br/portal/Informacoes.asp?COD_CLIPPING=941

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Todos os dias o povo come veneno. Quem são os responsáveis?

O Brasil se transformou desde 2007, no maior consumidor mundial de venenos agrícolas. E na ultima safra as empresas produtoras venderam nada menos do que um bilhão de litros de venenos agrícolas. Isso representa uma media anual de 6 litros por pessoa ou 150 litros por hectare cultivado. Uma vergonha. Um indicador incomparável com a situação de nenhum outro país ou agricultura.

Há um oligopólio de produção por parte de algumas empresas transnacionais que controlam toda a produção e estimulam seu uso, como a Bayer, a Basf, Syngenta, Monsanto, Du Pont, Shell química, etc
O Brasil possui a terceira maior frota mundial de aviões de pulverização agrícola. Somente esse ano foram treinados 716 novos pilotos. E a pulverização aérea é a mais contaminadora e comprometedora para toda a população.
Há diversos produtos sendo usados no Brasil que já estão proibidos nos paises de suas matrizes. A ANVISA conseguiu proibir o uso de um determinado veneno agrícola. Mas as empresas ganharam uma liminar no “neutral poder judiciário” brasileiro, que autorizou a retirada durante o prazo de três anos… e quem será o responsável pelas conseqüências do uso durante esses três anos? Na minha opinião é esse Juiz irresponsável que autorizou na verdade as empresas desovarem seus estoques.
Os fazendeiros do agronegóio usam e abusam dos venenos, como única forma que tem de manter sua matriz na base do monocultivo e sem usar mão-de-obra. Um dos venenos mais usados é o secante, que é aplicado no final da safra para matar as próprias plantas e assim eles podem colher com as maquinas num mesmo período. Pois bem esse veneno secante vai para atmosfera e depois retorna com a chuva, democraticamente atingindo toda população inclusive das cidades vizinhas.
O DR.Vanderley Pignati da Universidade Federal do Mato Grosso tem várias pesquisas comprovando o aumento de aborto, e outras conseqüências na população que vive no ambiente dominado pelos venenos da soja.
Diversos pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer e da Universidade federal do Ceara já comprovaram o aumento do câncer, na população brasileira, conseqüência do aumento do uso de agrotóxicos.
A ANVISA – responsável pela vigilância sanitária de nosso país, detectou e destruiu mais de 500 mil litros de venenos adulterados,somente esse ano, produzido por grandes empresas transnacionais. . Ou seja, alem de aumentar o uso do veneno, eles falsificavam a formula autorizada, para deixar o veneno mais potente, e assim o agricultor se iludir ainda mais.
O Dr. Nascimento Sakano, consultor de saúde, da insuspeita revista CARAS escreveu em sua coluna, de que ocorrem anualmente ao redor de 20 mil casos de câncer de estomago no Brasil, a maioria conseqüente dos alimentos contaminados, e destes 12 mil vão a óbito.
Tudo isso vem acontecendo todos os dias. E ninguém diz nada. Talvez pelo conluio que existe das grandes empresas com o monopólio dos meios de comunicação. Ao contrário, a propaganda sistemática das empresas fabricantes que tem lucros astronômicos é de que, é impossível produzir sem venenos. Uma grande mentira. A humanidade se reproduziu ao longo de 10 milhões de anos, sem usar venenos. Estamos usando veneno, apenas depois da segunda guerra mundial, para cá, como uma adequação das fabricas de bombas químicas agora, para matar os vegetais e animais. Assim, o poder da Monsanto começou fabricando o Napalm e o agente laranja, usado largamente no Vietname. E agora suas fabricas produzem o glifosato. Que mata ervas, pequenos animais, contamina as águas e vai parar no seu estomago.
Esperamos que na próxima legislatura, com parlamentares mais progressistas e com novo governo, nos estados e a nível federal, consigamos pressão social suficiente, para proibir certos venenos, proibir o uso de aviação agrícola, proibir qualquer propaganda de veneno e responsabilizar as empresas por todas as conseqüências no meio ambiente e na saúde da população.



segunda-feira, 25 de abril de 2011

Mercado interno de orgânicos cresce 40%

As vendas de produtos orgânicos no Brasil alcançaram R$ 350 milhões em 2010. O valor é 40% superior ao registrado em 2009, conforme os números divulgados pelo Projeto Organics Brasil, organização não-governamental (ONG) que reúne empresas exportadoras de produtos e insumos orgânicos. “Esse crescimento representa a difusão do setor. Cada vez mais pessoas buscam informações sobre produtos orgânicos e, consequentemente, consomem mais esse tipo de alimento”, destaca o coordenador do Agroecologia do Ministério da Agricultura, Rogério Dias. “As novas regras para a cadeia produtiva de orgânicos, que passaram a ser obrigatórias a partir de 1º de janeiro deste ano, fomentam ainda mais o crescimento do setor”, diz.O mercado externo de orgânicos também cresceu em 2010.
As 72 empresas associadas ao Organics Brasil, que representam mais de 60% do setor, exportaram cerca de U$ 108 milhões no ano passado, segundo levantamento do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Esse valor é 30% superior às receitas geradas em 2009. Os produtos mais exportados são os do complexo soja (grão, farelo e óleo), açúcar, café, cacau e frutas (abacaxi, mamão e manga). Os principais países consumidores são Holanda, Suécia, Estados Unidos, França, Reino Unido, Bélgica e Canadá.Rogério Dias destaca também que o número de feiras de produtos orgânicos tem crescido bastante no país, o que também favorece e incentiva a comercialização.
Segundo o coordenador, hoje, os produtos orgânicos mais procurados pelos brasileiros são as hortaliças, legumes, frutas e produtos processados como sucos, arroz, açúcar e café. “O consumidor busca esses produtos nas feiras agroecológicas, onde há uma relação de confiança com o agricultor, que garante a origem dos alimentos oferecidos”, ressalta Dias.
 
Fonte: http://www.vidanocampoonline.com/index.php/agronegocios/778-agroecologia-mercado-interno-de-organicos-cresce-40-em-2010-movimentando-mais-de-r-350-milhoes

terça-feira, 19 de abril de 2011

Com preço menor, orgânicos ganham espaço no varejo

"No Pão de Açúcar, as vendas tiveram aumento de 45% no ano passado"

Empório Orgânico ECOBIO
Beneficiados pela redução dos preços que vêm apresentando nos últimos tempos, ss produtos orgânicos estão ganhando mais espaço nas prateleiras dos supermercados. O preço sempre foi um dos maiores entraves ao crescimento desse mercado, já que, por definição, eles não têm como ser produzidos em escala que se possa chamar de "industrial". Entretanto, a diferença de preços entre os orgânicos e os não orgânicos vem diminuindo. Segundo Fernando Augusto Del Grossi, gerente de inovação do Carrefour, há cinco anos, os produtos orgânicos chegavam a ser 50% mais caros; hoje a diferença está na faixa dos 30%.
Sandra Caires Sabóia, gerente de orgânicos do Pão de Açúcar, diz que, na Europa e nos Estados Unidos, esse porcentual já pode chegar a apenas 20%, mas que ele "aumenta para produtos de maior valor agregado". No Brasil, ela destaca que há uma grande diferença por produtos. Enquanto nas verduras, a distância está em torno de 30%; nos legumes, dependendo da safra, pode alcançar os 50%.
O fato é que os produtos orgânicos vêm ganhando mais espaço nas prateleiras. No ano passado, a venda de orgânicos do Pão de Açúcar aumentou 45%, acima das expectativas. A meta de faturar R$ 57 milhões, a princípio marcada para ser alcançada em 2012, foi batida já em 2009. Para este ano, o grupo espera um crescimento de, pelo menos, 40%. De qualquer forma, o montante é irrisório no total dos negócios do grupo. Mesmo em hortifrúti, que é o ponto alto, equivale a somente 2,5% do total das vendas. Na mercearia, é menos de 0,5%. Uma parte das vendas é da marca própria no segmento, a Taeq.
O Carrefour vem registrando um crescimento de 25% na venda de orgânicos nos últimos anos. Atualmente estão disponíveis mais de 200 itens com essa certificação nas prateleiras do grupo. "A distribuição de produtos é feita em todas as lojas, inclusive no Carrefour Bairro, que é mais popular", conta Del Grossi.
No mundo, acredita-se que o comércio de orgânicos gire em torno das dezenas de bilhões de dólares. O país mais desenvolvido neste sentido é a Alemanha, onde 40% dos alimentos consumidos já são orgânicos. No Brasil, segundo Sandra, esses itens respondem por um mercado de apenas US$ 250 milhões.
"Estamos crescendo a passos largos, mas o consumidor final ainda não vai diretamente para esse produto", diz. Segundo ela, o trabalho tem sido "árduo", pois ainda são poucos os produtos disponíveis. "Enquanto a Alemanha já tem todo o tipo de alimento, queijos de vários sabores, aqui a gente pena para ter o básico". Uma parte considerável do que é consumido de orgânicos no País é importada.
DEMANDA
Ainda que no país 90 mil estabelecimentos declarem que praticam a cultura orgânica, os supermercados relatam ainda dificuldade em suprir toda a demanda por variedade nos produtos. Hoje já existem carnes, molhos e massas do segmento. Segundo o Pão de Açúcar, nesse cenário de pouca oferta, acaba sendo privilegiada a venda nas redes que atendem públicos de maior poder aquisitivo Mesmo assim, no caso da Compre Bem, com foco nas classes de menor renda, estão disponíveis cerca de 40 itens orgânicos.
No Walmart, que vende produtos orgânicos desde a sua chegada ao País, em 1995, o gerente nacional de hortifrúti, Antonio Carlos Allegretti, diz que ainda não observa o crescimento das vendas do segmento nas classes de menor renda. "Mas, com mais acesso à informação e com a diferença de preço cada vez menor, a tendência é que o consumo aumente", diz.

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Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100203/not_imp505405,0.php