quinta-feira, 24 de junho de 2010

Custos explicam diferença de preços

Brasília - Para produzir organicos, usa-se mais mão de obra do que na produção convencional.
Brasília - Custos maiores podem explicar os preços mais altos dos produtos orgânicos nas feiras e nos supermercados. Para alguns produtores, entretando, a comparação pode não ser tão simplista.

O alimento orgânico é mais caro do que o convencioanl, mas esse tipo de comparação não pode ser feita, diz o agrônomo Jorge Artur Chagas de Oliveira, dono do Sítio Alegria, em Brasilia. É mais caro porque não são produtos iguais. "Por isso, os preços são diferentes."

"Não é dizer que o produto orgânico é mais caro. O produto orgânico precisa de mais mão de obra e de mais tempo para a produção", conta Deusmar Alves, dono do Sítio Mangabeira.

O pesquisador Francisco Vilela Resende, da Embrapa Hortaliças, concorda com os produtores e explica que a produção de orgânicos pode ser um pouco mais cara por causa dos custos adicionais, como a certificação e a necessidade de mais mão de obra.

"Mas, com exceção disso, [o gasto com orgânicos] não é tão elevado. No início, o custo pode ser um pouco mais elevado [com a certificação e a mão de obra], mas a partir do momento em que a propriedade começa a funcionar num sistema orgânico de produção, esses custos tendem a se igualar aos da produção convencional", afirma o pesquisador.

"A produtividade do orgânico depende da cultura plantada. Nas 'mais problemáticas', como a do tomate, a da batata e a do morango, a produtividade é menor. Não temos tecnologia para obter a mesma produtividade", diz Resende. Ele ressalta que, nas folhosas, a produtividade, em geral, é a mesma.

No período de transição da terra - quando não se usam mais agrotóxicos, mas a produção ainda não pode ser vendida como orgânica - os gastos são mais elevados."Nesse período de um ano[de conversão] o produtor tem uma diminuição na lucratividade. Esse é um problema, previsaria haver uma forma de subsídio para o produtor resistir e continuar na atividade", afirma Resende. Depois da transição, o lucro do produtor vai aumentar porque os preços são, no minimo, 30% mais altos.

Para Resende, o que explica a diferença no preço é a questão da oferta e da procura, pois a demanda por orgânicos supera a oferta. Ele admite, no entanto, que sempre haverá diferença de preço porque o orgânico é um produto de melhor qualidade.

"Mesmo que a oferta se torne suficiente para atender ao mercado, o produto orgânico tem que custar um pouco mais, porque tem valor agregado. O consumidor deve ter sempre em mente que é um produto de melhor qualidade."

Os consumidores acreditam que o preço, apesar de mais elevado, compensa."É um caro que vale a pena. É uma diferença minima pra quem busca qualidade de paladar e de vida", afirma Clícia Maria da Silva Cardoso. O dentista Fábio José Turco concorda. "Certamente é um comércio mais restrito, mais caro. Porém, existe a certeza de estar consumindo um produto melhor."

Fonte: Agencia Brasil

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Promoção de lançamento do Arroz 7 Grãos Orgânico

Promoção de lançamento do Arroz 7 Grãos Orgânico

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Novos Lançamento na ECOBIO

Conheça os novos lançamentos e promoções da ECOBIO especialmente para você!







Acima de R$30,00 em compras, leve de brinde um pacote de pipoca em alto vácuo.





Arroz 7 grãos e Arroz Misturadinho, compostos de vários tipos de grãos, com muito sabor e ótima qualidade.



Ração Humana Orgânica, a primeira Ração Humana Orgânica certificada do Brasil.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Segundo estudo francês, orgânicos são mais nutritivos

Um novo relatório da Agência Francesa para a Segurança dos Alimentos (AFSSA) concluiu que alimentos organicos são melhores para a saúde e contêm menos pesticidas e nitratos, que têm sido ligados a uma série de problemas de saúde incluindo diabetes e mal de Alzheimer.

Andre Leu, Presidente da Federação Orgânica da Austrália, disse que a avaliação crítica, exaustiva e atualizada sobre a qualidade nutricional dos alimentos orgânicos indica que eles têm taxa mais elevadas de minerais e antioxidantes.

"O estudo da AFSSA foi publicado na revista científica Agronomy for Sustainable Development, uma publicação reconhecida cujos conteúdos são revisados por pares, o que assegura que ele apresenta padrões cientificos rigorosos", disse Leu.

Os principais apontamentos do estudo da AFSSA são os seguintes:
  1. Produtos de plantas orgânicas contêm mais matéria seca(maior densidade nutricional);
  2. Têm niveis mais altos de minerais;
  3. Contêm mais antioxidantes como os fenóis e o ácido salicílico(conhecido por proteger contra cânceres, doenças do coração e muitos outros problemas de saúde);
  4. Há poucos resultados documentados sobre níveis de carboidratos, proteinas e vitaminas;
  5. 94-100% dos alimentos orgânicos não contêm nenhum resíduo de agrotóxicos;
  6. Vegetais orgânicos contêm muito menos nitratos, cerca de 50% menos(altos teores de nitrato estão ligados a uma série de problemas de saude incluindo diabetes e mal de Alzheimer);
  7. Cereais Orgânicos contêm niveis similares de microtoxinas em relação aos orgânicos.

Em 2001, a AFSSA estabeleceu um grupo de especialistas para desenvolver uma avaliação crítica e exaustiva da qualidade nitricional e sanitária dos alimentos orgânicos.

A AFSSA diz que seu objetivo foi alcançar os mais altos padrões de qualidade científica em sua avaliação. Os artigos científicos selecionados para análise se referem a práticas agrícolas bem definidas e certificadas, e apresentam as informãções necessárias sobre desenho da metodologia, parâmetros de medidas válidos e amostragens e análises estatísticas válidas.

Depois de mais de dois anos de trabalho envolvendo cerca de 50 especialistas de todas as áreas específicas incluindo a agricultura orgânica, o consenso final do relatório foi publicado em língua francesa em 2003.

O relatório publicado na revista científica, em inglês é na verdade um resumo deste estudo, e outras partes relevantes têm sido publicadas desde 2003.

As conclusões deste estudo são diferentes das que foram recentemente apresentadas pela Agência de Qualidade de Alimentos do Reino Unido, que foi amplamente criticado por especialistas internacionais pelo uso de metodologia falha e conclusões que contradizem seus próprios dados.

O relatório completo da AFSSA pode ser encontrado no portal e-Campo, atravéz do link abaixo:

www.e-campo.com.br/Banco_de_Imagens/Organicos/PDF/ASD_Lairon_2009.pdf

Fonte: E-campo