sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Biofach 2009 - Feira de produtos orgânicos reflete crescimento do setor

A expansão do mercado de produtos orgânicos no Brasil se reflete no crescimento da Biofach, uma das maiores feiras do ramo, aberta hoje (28), em São Paulo. Segundo a coordenadora do evento, Rosina Cordeiro, a primeira edição da feira, em 2003, contou com 80 expositores, número que chegou a 300 este ano. "Antigamente, ninguém sabia o que era orgânico, mas hoje em dia está ficando uma coisa mais popular."

Para o diretor da certificadora IBD, José Pedro Santiago, os produtos produzidos sem agrotóxicos e sem agressão à natureza estão deixando de ser um mercado específico e passando a ser um grande negócio. Ele baseia a sua avaliação no aumento da procura pela certificação que garante o selo de orgânico aos produtos.

"Há um conjunto de fatores que está alavancado a agricultura orgânica, apesar das crises", avaliou Santiago. Na opinião dele, as preocupações com as mudanças climáticas, o aumento da divulgação na imprensa e uma maior atenção por parte do governo,são alguns dos fatores esponsáveis pelo crescimento do setor.

Nesse contexto, eventos como a Biofach buscam aproximar os produtores das oportunidades de negócios com possíveis revendedores, como redes de supermercados e lojas especializadas. A Biofach é realizada simultaneamente e no mesmo espaço da ExpoSustentat, feira de produtos produzidos de forma sustentável.

A possibilidade de conseguir um contrato com uma rede varejista trouxe Francisco José do Rio Grande do Norte para a feira em São Paulo. Ele explicou que conseguir negociar diretamente com um distribuidor para o mel em bisnaga e sachê pode garantir uma renda melhor aos 300 sócios de sua cooperativa. No modelo atual, eles vendem em grande quantidade para um atravessador que coloca o produto em recipientes menores e revende para o varejo. "Queremos agregar mais preço nos nossos produtos. Quando a gente vende nesses baldes de 25 quilos, eles saem um pouco baratos. A gente vendendo nesses frascos menores, ele sai num preço bem melhor para nós".

O mel de Francisco está exposto no estande Caatinga-Cerrado, que reúne 20 cooperativas, duas redes de cooperativas e duas empresas. De acordo com assessor técnico do projeto, Luiz Carlos Rebelatto, a estrutura representa diretamente 7 mil famílias de 13 estados. Segundo ele, no ano passado o estande com produtos provenientes dos dois biomas gerou cerca de R$ 2 milhões em negócios.

A Ecobio está participando da Biofach com duas estandes.

Fonte: Agência Brasil - por Daniel Mello

Feijão Fortificado



Qual o melhor alimento, o mais saudável? Na feira ou no mercado, essas são perguntas que todos fazem. Difícil decidir. Para ajudar na escolha, o Globo Repórter pediu que 12 centros de pesquisa em nutrição de universidades do país escolhessem os alimentos mais saudáveis para o brasileiro. Cada entidade enviou uma lista com dez itens.


Participaram as universidades federais de São Paulo (Unifesp), Minas Gerais (UFMG), Rio de Janeiro (UFRJ), Brasília (UnB), Maranhão (UFMA), Pernambuco (UFPE), Rio Grande do Norte (UFRN) e Rio Grande do Sul (UFRGS), além da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), no Rio Grande do Sul.
Da consulta, surgiram 12 listas diferentes, mas com muitos alimentos em comum. O resultado revela uma grande preocupação dos pesquisadores brasileiros em indicar alimentos simples, tradicionais e saudáveis.


"É possível ter uma alimentação equilibrada do ponto de vista nutritivo, que atenda a nossos padrões culturais de alimentação, que seja saudável e de baixo custo", assegura a nutricionista Elizabeth Accioly, da UFRJ.


Os 12 mais votados foram:
1º lugar: feijão
2º lugar: arroz
3º lugar: leite
4º lugar: laranja
5º lugar: peixe
6º lugar: couve, carne vermelha, banana e milho
7º lugar: tomate, pão e mandioca


Quem nunca ouviu falar, quando era criança, que para quer crescer e ficar forte tem de comer feijão? Agora, os cientistas confirmaram que o prato de que todo mundo gosta é também o mais saudável.


A nutricionista Ana Vládia Moreira, pesquisadora da UFRN, estudou o feijão em laboratório e descobriu que ele pode ser mais bem aproveitado – até por quem segue dietas com restrições, como os hipertensos. A pesquisa mostrou que estamos perdendo a riqueza do grão na cozinha, na hora do preparo.


O feijão nosso de cada dia é uma unanimidade entre os brasileiros. A professora Ana mostra como esse feijão pode ficar ainda mais saudável, mais nutritivo, sem mexer muito na receita que os brasileiros conhecem.


"Primeiro, não é preciso aquele molho de um dia para o outro. Basta selecionarmos os grãos do feijão e adicionarmos de quatro a cinco proporções de água", diz Ana.


O feijão vai para a panela de pressão. Quando começa a ferver, fica mais dois minutos e pronto.
"Uma hora em repouso na água quente é suficiente para que o feijão fique bem macio", afirma a pesquisadora.


Na receita tradicional, a água em que ele fica de molho é jogada fora e, junto com ela, perdemos vitaminas do complexo B, muito importantes para que o corpo absorva bem os alimentos.
"Elas ajudam as calorias a entrarem melhor nas nossas células, a proteína ser bem utilizada nos músculos, as gorduras serem bem utilizadas. Otimizam nosso organismo, podemos falar assim. O metabolismo vai funcionar melhor com essas vitaminas", diz Ana.


Enquanto o feijão descansa, é preparado o tempero que vai dar sabor ao prato. "Você concentra mais fazendo um refogado à parte e adicionando depois de uma hora", orienta a pesquisadora.


O tempero pode variar de região para região do país. A receita preparada por Ana leva alho, cebola e tomate. Mas duas pequenas mudanças vão fazer toda a diferença nesse novo feijão.
"O diferencial é a adição do sal de ervas e da farinha de linhaça", revela a pesquisadora.


A farinha de linhaça é um pó feito da semente da linhaça. É só bater no liquidificador. Pesquisas mostram que as fibras estão mais presentes na farinha do que nos grãos de linhaça e que o cozimento não é prejudicial – ao contrário, torna os poderes da linhaça ainda mais ativos. "As pessoas acham que, ao ser aquecida, a linhaça perde ômega 3, perde seu potencial antioxidante e fibra. Pelo contrário, aquecer aumenta – e muito, em até 45% – o potencial antioxidante da linhaça, aumenta a disponibilidade das fibras", assegura Ana.


A pesquisadora garante que o preparo do sal de ervas é bem simples. "Basta você utilizar o próprio sal de cozinha", orienta.


O sal de ervas é feito assim: são quatro porções, em quantidades iguais, de alecrim, manjericão, orégano e sal comum. É ideal para quem precisa diminuir o uso do sal e manter a pressão controlada, sem perder o gostinho do feijão. A mistura pode ser usada em qualquer alimento.
A pesquisadora lembra a reação de quem experimentou o sal de ervas no peixe: "'Nossa, professora, nosso peixe ficou muito mais gostoso. E é tão simples de fazer! Eu fui ao médico, e ele me falou que a minha hipertensão reduziu bastante'. É muito bom saber que isso é um detalhe que você sugere".


Para terminar, feijão e tempero são fervidos juntos por mais meia hora. A mistura tem também ação antiinflamatória e combate o envelhecimento.


A farinha da linhaça deixa o molho mais grosso, encorpado. Numa creche em Natal tem feijão quase todo dia. Uma pesquisa realizada em várias capitais brasileiras mostrou que, em Natal, o índice de crianças com anemia estava bem abaixo da média do país. "Se estimamos que a prevalência de anemia no nosso país chega em torno de 30% até 60% em algumas regiões, o que é considerado muitíssimo elevado, a nossa foi em torno de 17%. Comparativamente, podemos dizer que atingimos percentuais muito pequenos", diz o nutrólogo Hélcio Maranhão, da UFRN.


A explicação pode estar na boa alimentação e na preferência nacional: o feijão, rico em ferro, que combate a anemia.


Os gêmeos Mateus e Lucas chegaram à creche bem fraquinhos, há quatro anos. Não tinham apetite, pareciam abatidos. Agora, a mãe deles, a diarista Ana Maria do Nascimento, não tem do que reclamar. Depois de um dia inteiro na creche, os meninos ainda têm muita energia para brincar.


Em círculos, é muito mais difícil saber quem é quem. Até dona Ana Maria erra às vezes. A mãe conta que toda energia veio depois que eles entraram para a creche. "Eu deixava eles com uma pessoa tomando conta. Não sei se eles comiam direito. Eles melhoraram no peso. Alegria em dobro, são meus pingos de ouro", comemora dona Ana Maria.


Energia, vivacidade. Crianças que não têm anemia são mais espertas, ao contrário daquelas que não absorvem direito o ferro. "O rendimento escolar se torna prejudicado. É uma criança que não brinca, apática, que se cansa facilmente. Então, isso traz muito prejuízo ao desenvolvimento", descreve Hélcio Maranhão.


E mais uma recomendação importante: para absorver o ferro do feijão, tanto crianças quanto adultos precisam comer uma fruta ou tomar um suco que tenha vitamina C na mesma refeição. "No dia do feijão, a gente sempre coloca uma fruta cítrica para melhorar a absorção de ferro", conta a nutricionista Elisângela Teixeira. Será que é por isso que as sábias cozinheiras servem sempre uma laranja para acompanhar a nossa tradicional feijoada?

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Segundo estudo francês, orgânicos são mais nutritivos

Um novo relatório da Agência Francesa para a Segurança dos Alimentos (AFSSA) concluiu que alimentos orgânicos são melhores para a saúde e contém menos pesticidas e nitratos, que têm sido ligados a uma série de problemas de saúde incluindo diabetes e mal de Alzheimer.

Andre Leu, Presidente da Federação Orgânica da Austrália, disse que a avaliação crítica, exaustiva e atualizada sobre a qualidade nutricional dos alimentos orgânicos indica que eles têm taxas mais elevadas de minerais e antioxidantes.

"O estudo da AFSSA foi publicado na revista científica Agronomy for Sustainable Development, uma publicação reconhecida cujos conteúdos são revisados por pares, o que assegura que ele apresenta padrões científicos rigorosos", disse Leu.

Os principais apontamentos do estudo da AFSSA são os seguintes:

1. Produtos de plantas orgânicas contêm mais matéria seca (maior densidade nutricional)

2. Têm níveis mais altos de minerais;

3. Contêm mais antioxidantes como os fenóis e o ácido salicílico (conhecido por proteger contra cânceres, doenças do coração e muitos outros problemas de saúde);

4. Há poucos resultados documentados sobre níveis de carboidratos, proteínas e vitaminas;

5. 94-100% dos alimentos orgânicos não contêm nenhum resíduo de agrotóxicos;

6. Vegetais orgânicos contêm muito menos nitratos, cerca de 50% menos (altos teores de nitrato estão ligados a uma série de problemas de saúde incluindo diabetes e mal de Alzheimer)

7. Cereais orgânicos contém níveis similares de micotoxinas em relação aos convencionais.

Em 2001, a AFSSA estabeleceu um grupo de especialistas para desenvolver uma avaliação crítica e exaustiva da qualidade nutricional e sanitária dos alimentos orgânicos.

A AFSAA diz que seu objetivo foi alcançar os mais altos padrões de qualidade científica em sua avaliação. Os artigos científicos selecionados para análise se referem a práticas agrícolas bem definidas e certificadas, e apresentaram as informações necessárias sobre desenho da metodologia, parâmetros de medidas válidos e amostragens e análises estatísticas válidas.

Depois de mais de dois anos de trabalho envolvendo cerca de 50 especialistas de todas as áreas específicas incluindo a agricultura orgânica, o consenso final do relatório foi publicado em língua francesa em 2003.

O relatório publicado na revista científica, em inglês, é na verdade um resumo deste estudo, e outras partes relevantes têm sido publicadas desde 2003.

As conclusões deste estudo são diferentes das que foram recentemente apresentadas pela Agência de Qualidade de Alimentos do Reino Unido, que foi amplamente criticado por especialistas internacionais pelo uso de metodologia falha e conclusões que contradizem seus próprios dados (ver Boletim 452 - 1. Pesquisadores concluem que orgânicos não trazem benefícios à saúde. Será mesmo?).


Fonte: Food Magazine

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A educação do consumidor orgânico

A falta de conhecimento e de disseminação de conceitos coerentes que definem o que é uma dieta saudável, ainda leva a muitos erros alimentares e ao fortalecimento da produção convencional de alimentos.

Os consumidores, sejam eles leigos ou especialistas da área da saúde, carecem de informação.

Não existe um conhecimento disseminado na área da saúde dos problemas causados pelos agrotóxicos, fertilizantes sintéticos, produtos irradiados, drogas veterinárias, sementes transgênicas e aditivos sintéticos.

O profissional da saúde ainda desconhece o amplo conceito do alimento orgânico e sua relação com a saúde do consumidor e acaba focando em dietas restritivas e suplementos vitamínicos e minerais, em detrimento de uma dieta integral e equilibrada em todos os nutrientes, dentro de um contexto amplo de qualidade de vida que inclui exercício físico, cuidados com o nível de estresse e com os aspectos emocionais, restrição de fumo e álcool.

Por sua vez, em função do desconhecimento, o consumidor rechaça certos produtos em função do preço, da aparência ou de sabores padronizados. Não se pode exigir a padronização de sabores, cores ou formas de alimentos e nem mesmo a constância da produção dentro da Agricultura Orgânica.

O preço que pagamos por nossos seguros de saúde poderia ser mais bem investido na qualidade da nossa dieta.

Uma alimentação saudável ou "natural" ainda é associada a muito trabalho, grandes dificuldades de obtenção e preparo, a alimentos e complementos exóticos e também a modelos alimentares alternativos, como o vegetarianismo e a macrobiótica.

O consumo de complementos alimentares, fibras e toda sorte de cápsulas de minerais ou vitaminas, sintéticas ou naturais também se popularizou na "indústria do natural" que foge da proposta do consumo de alimentos integrais orgânicos. Na verdade essa necessidade intensiva de suplementação (e as carências vitamínicas e minerais) só ressalta a pobreza do solo e a ineficiência da alimentação industrializada e convencional de oferecer os nutrientes que necessitamos para ser saudáveis.

Alimentos hidropônicos, produzidos sem contato com a terra num caldo concentrado de adubos nitrogenados, sucos asiáticos e iogurtes milagrosos, proteína e extratos de soja industrializados e alimentos suplementados, desnatados, light e diet são também erroneamente associadas a uma dieta saudável.

A influência dos meios de comunicação social sobre os indivíduos, principalmente sobre crianças é outro grande problema. A mídia encontra-se, muitas vezes, a serviço de grandes industrias de alimentos que querem ter a garantia de que seus produtos sejam vendidos, independentes da sua qualidade.

É preciso disponibilizar informações precisas através da rotulagem informativa dos produtos alimentares orgânicos, de palestras de educação nutricional e campanhas institucionais e governamentais, veiculadas por um tipo de marketing educativo que sensibilize e conscientize o consumidor. Essas ações conjuntas têm um papel relevante na consolidação e profissionalização da Agricultura Orgânica.

Torna-se de fundamental importância capacitar e sensibilizar o consumidor de produtos orgânicos, pois ele constitui-se em um dos principais elos da cadeia produtiva agroecológica e tem papel central na definição e na disciplina do mercado de alimentos.

Segundo a antropóloga Karen Karam, o consumidor desconhece o processo que envolve o sistema de produção orgânico, as repercussões na saúde humana e os elementos que lhe permitem diferenciar sobre os inúmeros produtos "naturais", entre outras designações, oferecidos no mercado. Isso poderá resultar na ampliação de consumo de produtos mais saudáveis e na expansão das atividades econômicas da agricultura sustentável.

A liberdade de escolha tem sua base no acesso ao conhecimento por isso informações consistentes referentes aos benefícios dos orgânicos para a saúde humana, social e ambiental devem ser veiculadas junto aos produtos, nos rótulos, nas feiras, nos supermercados, nos restaurantes, nos consultórios e nos diferentes meios de comunicação para que o consumidor, sensibilizado e informado, possa fazer suas opções com consciência.

Dra. Elaine de Azevedo
http://www.portalorganico.com.br/

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Produtores querem Copa de 2014 com alimentos orgânicos

Empresários e agricultores de produtos orgânicos vislumbram na Copa do Mundo de 2014 uma ótima oportunidade para o setor. Partindo dessa ideia, vão solicitar à organização do evento e ao governo federal a inclusão de alimentos orgânicos no cardápio servido durante a competição.

Segundo Maria Beatriz Costa, uma das organizadoras das Feiras BioFach América Latina e ExpoSustentant, o governo federal mostrou estar ao lado dos produtores. Maria Beatriz afirma que a iniciativa pode alavancar o consumo dos alimentos ambientalmente sustentáveis no Brasil, hoje estimado em R$ 1,6 bilhão ao ano. Atualmente, cerca de 70% da produção nacional do setor é exportada. Dessa forma, o Brasil é responsável por aproximadamente 1,75% do mercado mundial de orgânicos. O mercado brasileiro de orgânicos cresce cerca de 20% por ano.


Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 21 de outubro de 2009


Estudo mostra que pipoca faz bem ao coração





Com manteiga e sal, pipoca é fatal à saúde. Para quem não vive sem, uma pesquisa revela: é possível saborear a guloseima de forma saudável.


Pipoca é quase uma unanimidade. Petisco preferido de muitas gerações e companheiro inseparável no cinema. Agora a pipoca vem com um certificado científico que garante: ela faz muito bem à saúde.


Segundo um estudo da Universidade de Scranton, na Pensilvânia, o grão integral é rico em fibras e antioxidantes, que fazem bem ao coração. O professor Keith Thomas Ayoob, da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York, explica que os nutrientes da parte interna da pipoca são protegidos pela película do milho que estoura em alta temperatura. A pipoca não perde o valor nutritivo.


Mas a pipoca aprovada pela pesquisa não é a feita com muito óleo, muito sal e muita manteiga. Assim, a pipoca até fica saborosa mas, segundo os médicos, se torna prejudicial à saúde, por causa da grande quantidade de gordura e de sódio. Para se manter saudável, a forma de preparo é outra.


O doutor Ayoob diz que a pipoca com gordura exagerada, principalmente com manteiga, engorda e faz mal ao coração. Ele sugere a pipoca de forno micro-ondas com baixa quantidade de gordura e pouco sal. Ela também pode ser feita em uma máquina específica, que estoura o milho no ar quente, sem levar nenhuma gota de óleo. Se quiser eliminar totalmente a gordura, a sugestão é por o milho em um saco de papel, fechar com fita adesiva e levar ao micro-ondas. A pipoca estoura da mesma forma.


Assim, mais pura, ou com uma pequena quantidade de sal, ela pode ser aproveitada como um alimento para ser comido sem remorsos.



Autor: Lília Teles


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Produtos da Linha Saúde






A LINHA SAÚDE da ECOBIO é uma linha de alimentos NUTRACÊUTICOS OU FUNCIONAIS ORGÂNICOS. São alimentos processados que promovem benefícios, cientificamente comprovados, para a saúde do homem. Consumindo os nutracêuticos orgânicos da ECOBIO, você cuidará da sua saúde e da saúde da natureza.


LINHAÇA

É considerada a rainha dos alimentos nutracêuticos e funcionais.

Contém ÔMEGA 3, 6 e 9: poderosos antioxidantes, que reduzem o envelhecimento das células; previnem as doenças cardiovasculares; reduzem os níveis de colesterol e açúcar do sangue; previnem a depressão e são anti-inflamatórios.

Contém LIGNANAS E OUTRAS FIBRAS: que auxiliam na redução do peso, melhoram o sistema digestivo, diminuem a retenção de líquidos, melhoram a pele e cabelo e eliminam as toxinas do organismo.

Contém TAGLANDINA: que regula a pressão sangüínea e facilita absorção do cálcio pelo organismo.

Contém 27 COMPONENTES que são comprovadamente anticancerígenos.



FARINHA DE SOJA

Alimento nutracêutico consagrado no Oriente.

Contém ISOFLAVONAS: hormônio vegetal com estrutura química semelhante ao estrogênio (hormônio feminino) que tem a capacidade de aliviar os efeitos da menopausa e da tensão pré-menstrual (TPM). Também atuam na prevenção de doenças crônicas e degenerativas (próstata, ovários e mamas) e reduzem a osteoporose.

Contém FIBRAS: que reduzem o colesterol total e o LDL-colesterol.

Contém SAPONINAS E FITATOS: oxidantes naturais que previnem o envelhecimento das células.

Contém FERRO, CÁLCIO, POTÁSSIO, FÓSFORO E VITAMINAS B, A, C, E.


FARINHA DE FEIJÃO BRANCO

Na forma de extrato finíssimo, tem sido a grande novidade da medicina mundial.

Contém FASEOLAMINA: proteína que inibe a ação da enzima amilase, responsável pela conversão do amido em glicose. A inibição da amilase reduz a absorção de açucares e o amido dos alimentos são expelidos pelo organismo sem liberar as calorias. Experimentos in vitro demonstraram que 1g de faseolamina é capaz de inibir a conversão de 454g de carbohidratos, o que significa cerca de 1800Kcal. Além de ser utilizado em dietas de emagrecimento, a faseolamina do feijão reduz os níveis de triglicerídeos e de açucares no sangue.

sábado, 17 de outubro de 2009

Ecobio ganha destaque no site da Bio Brazil Fair




A matéria abaixo foi retirada do site da Bio Brazil Fair

LINHA SAÚDE DA ECOBIO GANHA FARINHA DE FEIJÃO

Esta novidade, ao mesmo tempo em que nutre e alimenta, ajuda no emagrecimento saudável por meio da inibição da absorção de amido pelo organismo.

Segundo Roberto Salet, diretor presidente da Ecobio, a farinha é um extrato de feijão branco que possui, entre seus nutrientes, a faseolamina, cujo princípio ativo é capaz de reduzir de maneira significativa a ação da enzima alfa-amilase, responsável pela digestão do amido (carboidrato) que ingerimos. Por essa propriedade, a farinha é prescrita por médicos nos Estados Unidos como auxiliar no emagrecimento.

Sem a ação da enzima alfa-amilase o organismo é incapaz de absorver as moléculas inteiras de carboidratos. Dessa forma, eles são eliminados naturalmente, sem acumular calorias e gorduras no corpo, pois os carboidratos, quando não utilizados como fonte de energia, são armazenados como gordura localizada. Além disso, a faseolamina do feijão reduz os níveis de triglicerídeos e de açúcares no sangue.

Para ter resultado, não é preciso ingerir grandes quantidades da farinha de feijão. Basta tomar uma colher de chá da farinha duas vezes ao dia antes das refeições.

“Além de cuidar da natureza, por produzirmos alimentos orgânicos, cuidamos da saúde das pessoas”, diz Salet.

Todos os produtos da Linha Saúde, assim como a Farinha de Feijão, são embalados em alto vácuo, único método comprovadamente eficaz no controle da oxidação dos ômegas 3 e 6 e de outros componentes antirradicais livres.

O novo produto orgânico da Ecobio começou a ser produzido há duas semanas e em breve estará disponível para a venda em supermercados, lojas e farmácias, além do site voltado para o consumidor final.

A Ecobio tem como diferencial o controle de todo o processo produtivo de seus produtos, desde o plantio, em lavouras próprias, até a industrialização final. A empresa produz orgânicos desde 1984.