A falta de conhecimento e de disseminação de conceitos coerentes que definem o que é uma dieta saudável, ainda leva a muitos erros alimentares e ao fortalecimento da produção convencional de alimentos.
Os consumidores, sejam eles leigos ou especialistas da área da saúde, carecem de informação.
Não existe um conhecimento disseminado na área da saúde dos problemas causados pelos agrotóxicos, fertilizantes sintéticos, produtos irradiados, drogas veterinárias, sementes transgênicas e aditivos sintéticos.
O profissional da saúde ainda desconhece o amplo conceito do alimento orgânico e sua relação com a saúde do consumidor e acaba focando em dietas restritivas e suplementos vitamínicos e minerais, em detrimento de uma dieta integral e equilibrada em todos os nutrientes, dentro de um contexto amplo de qualidade de vida que inclui exercício físico, cuidados com o nível de estresse e com os aspectos emocionais, restrição de fumo e álcool.
Por sua vez, em função do desconhecimento, o consumidor rechaça certos produtos em função do preço, da aparência ou de sabores padronizados. Não se pode exigir a padronização de sabores, cores ou formas de alimentos e nem mesmo a constância da produção dentro da Agricultura Orgânica.
O preço que pagamos por nossos seguros de saúde poderia ser mais bem investido na qualidade da nossa dieta.
Uma alimentação saudável ou "natural" ainda é associada a muito trabalho, grandes dificuldades de obtenção e preparo, a alimentos e complementos exóticos e também a modelos alimentares alternativos, como o vegetarianismo e a macrobiótica.
O consumo de complementos alimentares, fibras e toda sorte de cápsulas de minerais ou vitaminas, sintéticas ou naturais também se popularizou na "indústria do natural" que foge da proposta do consumo de alimentos integrais orgânicos. Na verdade essa necessidade intensiva de suplementação (e as carências vitamínicas e minerais) só ressalta a pobreza do solo e a ineficiência da alimentação industrializada e convencional de oferecer os nutrientes que necessitamos para ser saudáveis.
Alimentos hidropônicos, produzidos sem contato com a terra num caldo concentrado de adubos nitrogenados, sucos asiáticos e iogurtes milagrosos, proteína e extratos de soja industrializados e alimentos suplementados, desnatados, light e diet são também erroneamente associadas a uma dieta saudável.
A influência dos meios de comunicação social sobre os indivíduos, principalmente sobre crianças é outro grande problema. A mídia encontra-se, muitas vezes, a serviço de grandes industrias de alimentos que querem ter a garantia de que seus produtos sejam vendidos, independentes da sua qualidade.
É preciso disponibilizar informações precisas através da rotulagem informativa dos produtos alimentares orgânicos, de palestras de educação nutricional e campanhas institucionais e governamentais, veiculadas por um tipo de marketing educativo que sensibilize e conscientize o consumidor. Essas ações conjuntas têm um papel relevante na consolidação e profissionalização da Agricultura Orgânica.
Torna-se de fundamental importância capacitar e sensibilizar o consumidor de produtos orgânicos, pois ele constitui-se em um dos principais elos da cadeia produtiva agroecológica e tem papel central na definição e na disciplina do mercado de alimentos.
Segundo a antropóloga Karen Karam, o consumidor desconhece o processo que envolve o sistema de produção orgânico, as repercussões na saúde humana e os elementos que lhe permitem diferenciar sobre os inúmeros produtos "naturais", entre outras designações, oferecidos no mercado. Isso poderá resultar na ampliação de consumo de produtos mais saudáveis e na expansão das atividades econômicas da agricultura sustentável.
A liberdade de escolha tem sua base no acesso ao conhecimento por isso informações consistentes referentes aos benefícios dos orgânicos para a saúde humana, social e ambiental devem ser veiculadas junto aos produtos, nos rótulos, nas feiras, nos supermercados, nos restaurantes, nos consultórios e nos diferentes meios de comunicação para que o consumidor, sensibilizado e informado, possa fazer suas opções com consciência.
Os consumidores, sejam eles leigos ou especialistas da área da saúde, carecem de informação.
Não existe um conhecimento disseminado na área da saúde dos problemas causados pelos agrotóxicos, fertilizantes sintéticos, produtos irradiados, drogas veterinárias, sementes transgênicas e aditivos sintéticos.
O profissional da saúde ainda desconhece o amplo conceito do alimento orgânico e sua relação com a saúde do consumidor e acaba focando em dietas restritivas e suplementos vitamínicos e minerais, em detrimento de uma dieta integral e equilibrada em todos os nutrientes, dentro de um contexto amplo de qualidade de vida que inclui exercício físico, cuidados com o nível de estresse e com os aspectos emocionais, restrição de fumo e álcool.
Por sua vez, em função do desconhecimento, o consumidor rechaça certos produtos em função do preço, da aparência ou de sabores padronizados. Não se pode exigir a padronização de sabores, cores ou formas de alimentos e nem mesmo a constância da produção dentro da Agricultura Orgânica.
O preço que pagamos por nossos seguros de saúde poderia ser mais bem investido na qualidade da nossa dieta.
Uma alimentação saudável ou "natural" ainda é associada a muito trabalho, grandes dificuldades de obtenção e preparo, a alimentos e complementos exóticos e também a modelos alimentares alternativos, como o vegetarianismo e a macrobiótica.
O consumo de complementos alimentares, fibras e toda sorte de cápsulas de minerais ou vitaminas, sintéticas ou naturais também se popularizou na "indústria do natural" que foge da proposta do consumo de alimentos integrais orgânicos. Na verdade essa necessidade intensiva de suplementação (e as carências vitamínicas e minerais) só ressalta a pobreza do solo e a ineficiência da alimentação industrializada e convencional de oferecer os nutrientes que necessitamos para ser saudáveis.
Alimentos hidropônicos, produzidos sem contato com a terra num caldo concentrado de adubos nitrogenados, sucos asiáticos e iogurtes milagrosos, proteína e extratos de soja industrializados e alimentos suplementados, desnatados, light e diet são também erroneamente associadas a uma dieta saudável.
A influência dos meios de comunicação social sobre os indivíduos, principalmente sobre crianças é outro grande problema. A mídia encontra-se, muitas vezes, a serviço de grandes industrias de alimentos que querem ter a garantia de que seus produtos sejam vendidos, independentes da sua qualidade.
É preciso disponibilizar informações precisas através da rotulagem informativa dos produtos alimentares orgânicos, de palestras de educação nutricional e campanhas institucionais e governamentais, veiculadas por um tipo de marketing educativo que sensibilize e conscientize o consumidor. Essas ações conjuntas têm um papel relevante na consolidação e profissionalização da Agricultura Orgânica.
Torna-se de fundamental importância capacitar e sensibilizar o consumidor de produtos orgânicos, pois ele constitui-se em um dos principais elos da cadeia produtiva agroecológica e tem papel central na definição e na disciplina do mercado de alimentos.
Segundo a antropóloga Karen Karam, o consumidor desconhece o processo que envolve o sistema de produção orgânico, as repercussões na saúde humana e os elementos que lhe permitem diferenciar sobre os inúmeros produtos "naturais", entre outras designações, oferecidos no mercado. Isso poderá resultar na ampliação de consumo de produtos mais saudáveis e na expansão das atividades econômicas da agricultura sustentável.
A liberdade de escolha tem sua base no acesso ao conhecimento por isso informações consistentes referentes aos benefícios dos orgânicos para a saúde humana, social e ambiental devem ser veiculadas junto aos produtos, nos rótulos, nas feiras, nos supermercados, nos restaurantes, nos consultórios e nos diferentes meios de comunicação para que o consumidor, sensibilizado e informado, possa fazer suas opções com consciência.
Dra. Elaine de Azevedo
http://www.portalorganico.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário