sábado, 30 de julho de 2011



A ECOBIO agradece a todos nossos amigos que visitaram o nosso stand na Bio Brazil Fair 2011, sendo que foi superado em muito as nossas expectativas, disseminando os conceitos da produção orgânica, aproveitando o evento foi lançada nossa nova linha de produtos orgânicos SEM GLÚTEN ORGÂNICOS.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Plantações orgânicas nos EUA

Agricultores dos EUA usam arsenal orgânico para combater pragas.

Diretor de uma fazenda de estudantes na Universidade da Califórnia (EUA), Mark Van Horn, parece quase perdido ao caminhar por uma onda amarela de girassóis selvagens à beira de um campo de tomate e milho.
Eles não estão lá por sua beleza ou como um plantio para venda. Eles são, na verdade, uma importante estratégia de controle de pragas nesta fazenda orgânica.
Pesquisas locais sobre os girassóis selvagens, segundo Mark, mostram que eles são o lar de joaninhas e vespas parasitas, insetos bons que matam insetos ruins.
- O girassol nos ajuda a proporcionar casa e comida a insetos benéficos, mantendo-os ativos durante o ano todo - diz Mark. - E os girassóis nativos são muito melhores para isso do que os domésticos. Existe uma biodiversidade de insetos muito maior nos girassóis selvagens.
Enquanto o agricultor convencional possui uma gama de armas químicas para combater a invasão de ervas daninhas e pragas, o agricultor orgânico tem um caminho mais duro.
Simplesmente não existem sprays orgânicos contra insetos que se comparem ao poder dos químicos sintéticos, e quase nada em desenvolvimento quanto a herbicidas orgânicos.
Em vez disso, há um entendimento cada vez maior, entre agricultores orgânicos, sobre maneiras de atrelar sistemas naturais como parte do que é chamado de gerenciamento integrado de pragas.
E há um pequeno brotar de novas pesquisas sobre técnicas de cultivo orgânico como resultado da lei de agricultura de 2008 nos EUA, que financia uma série de programas agrícolas num total de US$ 307 bilhões.
Durante anos, essas pesquisas foram financiadas com US$ 3 milhões ao ano, e embora os novos fundos ainda sejam minúsculos se comparados às pesquisas da agricultura convencional, hoje são US$ 20 milhões anuais pelos próximos anos, podendo aumentar ainda mais. Em vez de cinco a sete bolsas de pesquisa por ano, agora são duas dúzias.
- Você não é mais considerado idiota por fazer este tipo de pesquisa, como ocorria na década de 1980 - diz Fred Kirschenmann, agricultor orgânico e membro distinto do Centro Leopold de Agricultura Sustentável em Iowa.
Agricultura convencional
A pesquisa sobre ecossistemas de agricultura orgânica nos últimos anos obteve algumas descobertas importantes, e refinou as técnicas usadas pelos produtores orgânicos.
Um artigo publicado este ano na revista "Nature" confirma o que os agricultores orgânicos suspeitavam há algum tempo, de que a agricultura convencional pode agravar o problema das pragas.
David Crowder, entomologista da Universidade Estadual de Washington e um autor do artigo, diz que se existem mais variedades de plantas ao redor do campo, e nenhum pesticida de amplo espectro, como ocorre na produção orgânica, isso promove o equilíbrio entre espécies de insetos, em vez de permitir que uma espécie domine a cena.
- Existem mais inimigos naturais e eles fazem um trabalho muito melhor em controlar pragas em campos orgânicos - afirma Crowder.
Inimigos naturais são essenciais à abordagem orgânica. Eric Brennan é o único pesquisador orgânico em tempo integral do Departamento de Agricultura dos EUA, e ele trabalha em Salinas Valley, uma espécie de cinturão verde da América, de onde 80% do país recebe as folhas verdes de suas saladas.
Uma das pragas mais difíceis é o afídeo da alface. O tratamento preferido para a alface orgânica comercial é plantar uma flor ornamental, chamada alyssum, em meio à alface, tomando cerca de 5% a 10% do total da plantação. Moscas-de-flores vivem na alyssum, e precisam de uma fonte de afídeos para alimentar seus filhotes - e assim colocam seus ovos na alface. Quando nascem, as larvas começam a atacar os afídeos.
- Se você fosse um afídeo num pé de alface, uma larva de mosca-de-flor seria um pesadelo - explicou Brennan. - Elas são vorazes comedoras de afídeos. Uma larva por planta consegue controlar os afídeos.
Brennan está estudando a configuração mais eficiente para a plantação dos campos de alfaces e alyssum.
Alguns produtores de morangos orgânicos usam "safras-armadilhas" para atrair insetos para fora de seu plantio comercial. Insetos do gênero lygus causam a deformação dos frutos. Mas eles gostam mais de alfafa do que de morangos, então alguns produtores plantam uma fileira de alfafa para cada 50 fileiras de morangos.
Conforme esses insetos se acumulam na alfafa, um grande aspirador de pó montado em um trator passa e puxa todos eles. Outros produtores simplesmente aspiram os insetos diretamente dos morangueiros.
Aumentar a vegetação nativa em campos de plantio pelo bem da biodiversidade não é algo livre de controvérsias. Após uma epidemia de E. coli em plantações de espinafre em 2006, alguns compradores de safras disseram aos agricultores que não comprariam de produtores cujos campos não estivessem limpos, pois as plantas poderiam abrigar roedores ou outros animais trazendo a doença.
Apesar de uma falta de evidências científicas, segundo Brennan, alguns produtores desmataram a vegetação.
Predadores
Rachel Long estudou morcegos e seu papel no gerenciamento de pragas no vale central da Califórnia por 15 anos. Produtores de peras, nozes e maçãs estavam combatendo uma espécie de mariposa. Estudando o DNA em partes não digeridas de fezes de morcego, ela descobriu que eles se alimentavam das mariposas e de outros insetos - o equivalente ao seu peso - todas as noites.
A fase seguinte, que levou oito anos, foi descobrir como atrair morcegos a casas de morcegos. "Os filhotes nascem sem pelos", diz Long. "Então precisamos colocá-los onde eles recebam o sol matutino, ficando quentes de manhã, e sombra à tarde, de forma que não fique quente demais".
- Há uma enorme demanda por morcegos no mundo agrícola - explicou ela. - Eles comem toneladas de insetos. Eles também comem besouros de pepino e percevejos, que atacam tomates.
Uma casa de morcegos precisa ser presa a uma estrutura como um celeiro ou uma ponte, segundo ela, e não montada sobre um poste. Falcões ficam esperando que os jovens morcegos saiam de uma casa, e se ela não for protegida, Long diz que os filhotes são capturados um a um.
Pesquisadores orgânicos também estão estudando o papel da fertilidade do solo no controle de pragas. Alguns estudos mostram que solos ricos em nutrientes podem aprimorar o sistema imunológico das plantas, e elevar sua resistência natural a insetos e pragas - ou proporcionar um lar para inimigos naturais.
O solo orgânico em plantações de batatas estudadas por Crowder, por exemplo, possui níveis mais altos de um fungo que mata a larva do besouro da batata.
O uso de plantações intermediárias - plantar gramas e legumes que recuperam o nitrogênio entre as safras comerciais - pode fazer uma enorme diferença para o solo, segundo estudos de Brennan.
- Se conseguirmos fazer os produtores plantarem uma safra intermediária a cada três anos, em vez de a cada dez, estaríamos bem mais avançados - em fertilidade de solo, diz ele. - É uma diferença gigantesca.
Produtores orgânicos não são contrários à utilização de certos tipos de sprays químicos. Alguns deles - os chamados "aromas assassinos" - são feitos de óleos e águas essenciais de plantas de cheiro forte, como cravo-da-índia, menta e tomilho.
Uma década de estudos no Canadá mostra que eles podem ser bastante eficientes em repelir e matar pragas - e são seguros, embora não fiquem ativos no ambiente por muito tempo e precisem de diversas aplicações.
Quanto às ervas daninhas em campos orgânicos, a maior ajuda também pode ser a plantação intermediária, com o centeio ou os feijões em favas.
Muitas plantações intermediárias não são semeadas em intervalos curtos o bastante, afirma Brennan.
- Em vegetais onde a plantação intermediária é realizada no intervalo aceito, temos cinco vezes mais ervas daninhas - diz ele. - Se aumentarmos o intervalo de plantio em três vezes, ficaremos praticamente livres dessa praga. Isso é extremamente importante, pois os produtores orgânicos não têm herbicidas.
E prossegue a busca científica por uma mistura de sistemas que produza alimentos naturalmente e seja boa para a natureza além do campo de plantio.
- Esse é o nosso cálice sagrado - diz Van Horn. - Um sistema agrícola que imite um sistema natural.

Fonte: http://www.programavidaorganica.com.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=694:organ&catid=37:noticias-organicos&Itemid=170

quinta-feira, 21 de julho de 2011

ECOBIO na BIOBRAZIL FAIR 2011

Na BioBrazil Fair será realizada dias 21 a 24 de julho próximos no Parque de Ibirapuera, em São Paulo, a ECOBIO marcará presença em seu estande, lançando uma nova linha de produtos orgânicos, além de apresentar os seus demais produtos.

Por isso, não percam a oportunidade de conferir a nova linha de produtos orgânicos na BioBrazil Fair.

quinta-feira, 14 de julho de 2011



Entrevista do Dr. Robert Salet para RBS Santa Rosa/RS, sobre os produtos orgânicos e suas formas de cultivo, salientando a importancia dos mesmo para a população e para o meio ambiente.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Moradores de NY se organizam em cooperativa de alimentos orgânicos

Nova York tem uma cooperativa de alimentos baratos e sem agrotóxicos, onde o consumidor é também o funcionário.
A cooperativa surgiu nos anos 70. “Os Estados Unidos estavam no auge da contra cultura: movimento pelos direitos civis, contra a guerra do Vietnã. A gente, além de pensar em política, começou a pensar em comida: de onde vem? Podemos confiar no agrobusiness? Como viver sem agrotóxicos?", afirma Joe, um dos fundadores.
Joe arregaçou as mangas e organizou um grupo de pessoas. Eles selecionaram fornecedores e juntos começaram a trabalhar.
As mercadorias não podem custar mais do que 21% do preço de custo. Os funcionários são os associados. Eles não recebem salário e o pagamento é o direito de comprar na cooperativa. Os empacotadores, a moça do caixa, faxineiros... são todos associados.
A professora universitária Marcella se equilibra na escada para arrumar as prateleiras. “Como italiana, gosto muito de cozinhar e de produtos frescos”, garante. Ela conta com a ajuda da professora de yoga, para estocar os saquinhos de batata.
Cada associado precisa trabalhar pelo menos 2h45 por mês. No subsolo, uma equipe se divide para embalar pedaços de queijo, ervas, frutas, secas.
Laurie é designer de uma loja sofisticada em Manhattan. Ela prepara os saquinhos de cerejas. “A gente faz com amor", ela diz.
Além dessa preocupação grande com o que as pessoas comem, existe também um cuidado com o meio ambiente. A energia elétrica usada no local vem dos ventos. A companhia de eletricidade de Nova York oferece um plano em que as pessoas podem optar por usar energia limpa e é essa que está iluminando as prateleiras, a gôndola, todo o supermercado.
A conta de luz fica 15 mil dólares mais cara, por ano, mas ninguém reclama de pagar mais. Nesse caso, é para proteger o meio ambiente.
O mercado não dá lucro. O dinheiro das vendas é usado para comprar mais mercadoria e para manter a cooperativa.
A brasileira Fernanda trabalha no caixa. “Totalmente hippie, super hippie. O que é mais legal é esse ambiente de comunidade que eu não vejo em São Paulo. Todo mundo se ajuda, todo mundo se conhece, uma vida de bairro, um dia você está trabalhando, outro dia você conhece vizinhos, é uma vida de bairro”, conta.



Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/03/moradores-de-ny-se-organizam-em-cooperativa-de-alimentos-organicos.html

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Humanidade pode ser responsável por sexta extinção em massa


 

Nos últimos 500 anos, 80 espécies de mamíferos,
dos 5,5 mil conhecidos, deixaram de existir.

O estudo publicado na última quinta-feira (3) na revista científica “Nature” alerta a humanidade para o risco de uma extinção em massa. Os autores explicam que, assim como ocorreu durante milhares de anos, algumas espécies estão prestes a deixarem de existir.
Durante os últimos 3,5 bilhões de anos, praticamente 99% de quatro bilhões de espécies deixaram de existir. A diferença é que as extinções anteriores foram causadas principalmente por causas naturais e evolutivas. O cenário atual aponta para um processo de extinção muito mais rápido e elevado, reflexo das atividades humanas.
“Os resultados confirmam que as taxas de extinção atuais são mais elevadas do que se esperaria a partir [da análise] dos registros fósseis, destacando a importância de medidas efetivas de conservação”, explicam os autores do estudo chamado, “Has the Earth’s Sixth”. Segundo a pesquisa, nos últimos 500 anos, 80 espécies de mamíferos, dos 5,5 mil conhecidos, deixaram de existir.
O período estimado para que 50% das espécies consideradas em perigo crítico de extinção sejam efetivamente extintas é de apenas três gerações. Para o restante dos animais em perigo em menores proporções, esse tempo varia de três a 22 séculos, caracterizando assim a sexta extinção em massa.
Existe também um lado positivo divulgado na pesquisa. Os autores acreditam que grande parte desses animais ainda possa ser salva, desde que haja investimento de recursos e legislação para proteger as espécies ameaçadas.
Anthony Barnosky, curador do Museu de Paleontologia, professor da Universidade de Berkeley e principal autor do estudo, observa que as ações devem ser feitas enquanto ainda existe “muita biota da Terra para salvar”, assim não seremos caracterizados como a “espécie cuja atividade causou uma extinção em massa”. Com informações da Agência Fapesp.

Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia.php/2135/humanidade_pode_ser_responsavel_por_sexta_extincao_em_massa/

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O poder das fibras: estudos revelam novos benefícios

Duas pesquisas constataram que as fibras evitam o acúmulo de gordura abdominal
O efeito das fibras como auxiliares no bom funcionamento do intestino já é bastante conhecido. Novos benefícios estão sendo revelados pela ciência e as notícias são boas: dois estudos, um americano e outro holandês, constataram que as fibras evitam o acúmulo de gordura visceral, que fica entre o intestino e outros órgãos abdominais,ou seja, reduzem os indesejados “pneuzinhos”.
— Consumir mais de 10 gramas por dia durante o ano reduz quase um centímetro de barriga — explica o pesquisador do Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente da Holanda, Huaidon Du.
De acordo com especialistas, as fibras substituem a gordura na alimentação, levando, consequentemente, a um controle de peso.Porém, elas também tornam a digestão mais lenta, fazendo com que o açúcar seja absorvido de maneira gradual.
Outra pesquisa, realizada pela Universidade de Illinois (EUA), revela que as fibras na versão solúvel são capazes de melhorar o sistema imunológico, pois transformam células de defesa pró-inflamatórias em anti-inflamatórias. Elas também estimulam o crescimento de bactérias benéficas na flora intestinal.
Mais uma vantagem da ingestão dessas substâncias solúveis seria a sua atração pelas moléculas de colesterol, que acabam sendo eliminadas pelo organismo e, assim, as restantes são aproveitadas pelo fígado e afastadas da corrente sanguínea. Dessa forma, previne-se doenças cardiovasculares.
Recentemente, pesquisadores também descobriram que a passagem das fibras pelo corpo rende bons frutos para outros órgãos, como os pulmões e o estômago. Segundo os especialistas, comer fibras ajudaria a afastar a doença pulmonar obstrutiva crônica e a gastrite.
A dieta ideal deve conter, no mínimo, 25 gramas de fibras por dia. Para atingir a meta e garantir os seus benefícios, invista nos alimentos certos – facilmente encontrados em qualquer supermercado. Confira.
:: Legumes e verduras: couve, brócolis, vagem, espinafre, alface, escarola, repolho, quiabo, berinjela, beterraba, chuchu, couve-flor, cenoura, batata, tomate, cebola;
:: Cereais: grão-de-bico, feijões, lentilha, soja, farelo de trigo integral, aveia, sementes de linhaça e girassol, milho verde, ervilha e arroz integral são bons exemplos;
:: Frutas: maçã, abacaxi, pêra, manga, melão, uva, ameixa, mamão papaia, bergamota e laranja são excelentes fontes. Coma sempre a casca e o bagaço, quando possível.
** Fique atento: Produtos industrializados são fontes de fibras quando têm pelo menos três gramas da substância a cada 100 gramas.