Os antibióticos são amplamente utilizados para garantir a saúde dos frangos criados em confinamento e para prevenir possíveis contaminações. A partir da década de 80, sabe-se que muitas cepas bacterianas vêm se tornando resistentes aos antibióticos e desde a década de 40, a vida útil desses medicamentos passou de 45 para 15 anos. O uso contínuo desses medicamentos promotores de crescimento aumenta o pool de genes de resistência na natureza e essa resistência pode ser trasmitida para os seres humanos. Casos epidêmicos de inflamação do trato urinário pela bactéria E.coli em mulheres são relacionados à resistencia aos antibióticos.
Devido a recorrentes boletins de denúncia sobre a toxicidade e os efeitos adversos dos aditivos, a FDA(Food and Drugs Administrario) estabeleceu, em 1985, o Adverse Reaction Monitoring System (ARMS), um sistema de monitoramento para melhor acompanhar os efeitos aditivos e receber as queixas de sintomas diversos consumidores nos Estados Unidos. A grande maioria das queixas recebidas pelo ARMS diz respeito ao uso do aspartame, dos sulfitos, do glutamato monossódico, dos nitratos e de alguns corantes como o carmim.
Aditivos como os nitratos, utilizados nas carnes congeladas para manter a cor, provocam náuseas e irritação gástrica, além de esconder a putrefação das carnes. Os nitratos convertem-se em nitrosaminas, substâncias de comprovada ação cancerígena. Os sulfitos são utilizados para manter o frescor das frutas e verduras in natura e evitam a descoloração e a fermentação das frutas secas e do vinho. Os sulfitos, considerados seguros até o nicio dos anos 80, foram identificados por pesquisas das FDA como agentes na etiologia de reações alérgicas e de morte entre pacientes asmáticos. Em 1995, o Congresso Americano forçou o FDA a banir os sulfitos das frutas e verduras in natura, mas seu uso continua liberado em batatas, frutas secas e vinho. O BHT e o BHA são substâncias químicas com ação antioxidante, adicionadas aos óleos e aos alimentos gordurosos para prevenir a rancificação dos mesmos.O benzopireno é outro potente agente carcinogênico, utilizado na defumação artificial de carnes, peixes, presuntos e embutidos em geral. A Agência Internacional em Pesquisa de Câncer, ligada a Organização Mundial da Saúde, listou essas substancias como potentes carcinogênicas para os reres humanos.
Corante azul brilhante, a tartazina, usada em balas, e o coante amarelo podem causar sintomas divesos que vão desde irritabilidade e hiperatividade em crianças até irritações gástricas e tumores malignos em cobaias. O corante conhecido como carmim, extraido de um inseto, pode causar reações alérgicas, além de choque anafilático em pacientes hipersensíveis.
O glutamato monossódico contém um isômero sintético, o ácido glutâmico, também encontrado de forma natural, não tóxica, em carnes, nop shoyo e no misso, concedento-lhes sabor característico. este aditivo vem sendo associados a prejuízos neurológicos em crianças, além de mal de Alzheimer e Parkinson em adultos. Estudos em animais associam o glutamato a lesão cerebral, obesidade e degeneração da retina.
Experiências em laboratório ja mostraram que o ciclamato, o aspartame e a sacarina, usados em podutos light, causa câncer em cobaias, Nos seres humanos, a relação câncer e adoçantes é muito difícil de se estabelecer devido à multiplicidade de fatores envolvidos na etiologia da doença e Pa dificuldade de se precisar a ação cumulativa das substancias cancerígenas. Pesquisadores da Utah University alertam que níveis baixos de aspartame induzem a mudanças adversas nas glândulas pituitárias de camundongos.
A irradiação, método de pasteurização fria proibido nos alimentos orgânicos, destrói vitaminas - até 90% da vitamina A na carne de frango, 86% da vitamina B em aveia, e 70% da vitamina C em sucos de fruta. As proteínas são desnaturadas, as vitaminas A, B12, C, E e K sofrem alterações semelhantes às do processo térmico, as gorduras tendem a rancificação pela destruição dos antioxidantes e ocorre a modificação das características organolépticas. Além disso, a irradiação cria novas substancias quimicas em carnes, conhecidas como "produtos radiolíticos" - o benzeno e o formaldeído - de ação carcinogênica.
Dra. Elaine de Azevedo
Equipe Portal Orgânico
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