O Senado Federal aprovou em maio deste ano, projeto de Lei que obrigará os Estados e Municípios a comprarem pelo menos 30% dos gêneros alimentícios destinados a merenda escolar, de agricultores familiares, a partir do próximo ano. A medida visa, além de ajudar os pequenos produtores locais, promover a alimentação saudável dos estudantes.
Segundo o vice- prefeito da Capital, Edil Albuquerque, que participou na manhã desta quarta-feira (18), juntamente com o Secretário Nacional de Agricultura Familiar, Araldo de Campos, da Feira de Orgânicos da Praça do Rádio Clube, Campo Grande não utiliza alimentos orgânicos na merenda escolar, o que vai mudar com a nova lei.
“Por enquanto, Campo Grande não utiliza nenhum % de produtos orgânicos na merenda escolar, mas quando começar o ano letivo vai usar, até porque nós também buscamos uma melhor qualidade na alimentação”, disse.
Segundo Edil, a Prefeitura terá que se preparar para quando a Lei entrar em vigor. “A Prefeitura vai contratar pessoal, comprar equipamentos e fazer um barracão para ser um centro de seleção de Alimentos” disse, sem informar números.
Produtos competivos
Todas as quartas-feiras, 27 pequenos produtores participam da Feira de Orgânicos da Capital, que acontece desde setembro deste ano. Com preços competitivos, eles vendem hortaliças, legumes e verduras frescas produzidas sem o uso de agrotóxicos.
Para Aroldo de Campos, que visitou a feira hoje, a área dos produtos orgânicos está crescendo muito, e só não aumenta por falta de oferta. “Em média no Brasil, a venda de produtos orgânicos por ano cresce 20%. Pouquíssimos produtos no mundo em todas as áreas crescem tanto”, disse ele, explicando que a comunidade está cada vez mais exigente, mas muitas vezes o preço é inacessível.
Segundo Aroldo, que veio à Capital discutir a questão dos produtos na merenda escolar, essa questão vai facilitar a vida do agricultor e do próprio município, já que a Lei dá prioridade para a compra de produtos locais.
O produtor Vanderlei Azambuja, que possui uma horta de 1 hectare no bairro Indubrasil, diz que já está aumentando para 6 hectares, “porque surgiu uma esperança maior”, referindo-se a feira e a merenda escolar.
Vanderlei contou que a renda mensal varia de R$1500 a R$1800 só com a venda de verduras. “A Prefeitura vai construir este Centro de Seleção, então agente não precisa se preocupar com isso, é só produzir que a Prefeitura vem buscar”, comemorou.
Já o cliente, José de Souza , de 76 anos, vem todas as quartas do bairro Tiradentes fazer as compras. “Esse espaço é muito bom, é ótimo. Pego a verdurinha fresquinha, o preço ta bom, ta barato, é até mais barato que no mercado”, disse ele, que levou R$5 em verduras que alimentará a família nos próximos quatro dias.
O vice-prefeito, Edil Albuquerque também fez compras. Levou R$ 18 em verduras e legumes, que segundo ele, alimentarão uma família de nove pessoas até a próxima semana.
Fonte: Capital News
Segundo o vice- prefeito da Capital, Edil Albuquerque, que participou na manhã desta quarta-feira (18), juntamente com o Secretário Nacional de Agricultura Familiar, Araldo de Campos, da Feira de Orgânicos da Praça do Rádio Clube, Campo Grande não utiliza alimentos orgânicos na merenda escolar, o que vai mudar com a nova lei.
“Por enquanto, Campo Grande não utiliza nenhum % de produtos orgânicos na merenda escolar, mas quando começar o ano letivo vai usar, até porque nós também buscamos uma melhor qualidade na alimentação”, disse.
Segundo Edil, a Prefeitura terá que se preparar para quando a Lei entrar em vigor. “A Prefeitura vai contratar pessoal, comprar equipamentos e fazer um barracão para ser um centro de seleção de Alimentos” disse, sem informar números.
Produtos competivos
Todas as quartas-feiras, 27 pequenos produtores participam da Feira de Orgânicos da Capital, que acontece desde setembro deste ano. Com preços competitivos, eles vendem hortaliças, legumes e verduras frescas produzidas sem o uso de agrotóxicos.
Para Aroldo de Campos, que visitou a feira hoje, a área dos produtos orgânicos está crescendo muito, e só não aumenta por falta de oferta. “Em média no Brasil, a venda de produtos orgânicos por ano cresce 20%. Pouquíssimos produtos no mundo em todas as áreas crescem tanto”, disse ele, explicando que a comunidade está cada vez mais exigente, mas muitas vezes o preço é inacessível.
Segundo Aroldo, que veio à Capital discutir a questão dos produtos na merenda escolar, essa questão vai facilitar a vida do agricultor e do próprio município, já que a Lei dá prioridade para a compra de produtos locais.
O produtor Vanderlei Azambuja, que possui uma horta de 1 hectare no bairro Indubrasil, diz que já está aumentando para 6 hectares, “porque surgiu uma esperança maior”, referindo-se a feira e a merenda escolar.
Vanderlei contou que a renda mensal varia de R$1500 a R$1800 só com a venda de verduras. “A Prefeitura vai construir este Centro de Seleção, então agente não precisa se preocupar com isso, é só produzir que a Prefeitura vem buscar”, comemorou.
Já o cliente, José de Souza , de 76 anos, vem todas as quartas do bairro Tiradentes fazer as compras. “Esse espaço é muito bom, é ótimo. Pego a verdurinha fresquinha, o preço ta bom, ta barato, é até mais barato que no mercado”, disse ele, que levou R$5 em verduras que alimentará a família nos próximos quatro dias.
O vice-prefeito, Edil Albuquerque também fez compras. Levou R$ 18 em verduras e legumes, que segundo ele, alimentarão uma família de nove pessoas até a próxima semana.
Fonte: Capital News
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