sábado, 3 de março de 2012

Mais nutritivos e sem pesticidas, orgânicos ganham o mercado



Além de não terem conservantes, nem adição de produtos químicos, os produtos orgânicos são mais saudáveis e vieram para ficar. E embora o Brasil seja o mercado de fertilizantes que mais cresce no mundo, o cenário dos orgânicos está mudando para melhor. De acordo com a Associação Brasileira de Orgânicos (Brasilbio), há cinco anos, os preços dos orgânicos eram, em média, 70% superiores aos convencionais. Hoje, o valor é 30% maior. De hortifruti a carnes, são muitas as opções para ter uma dieta mais limpa e menos agressiva ao corpo e à natureza. Mas, afinal, será que eles são essenciais para nossa saúde?


A resposta é positiva. Pesquisas mostram, inclusive, que alguns alimentos orgânicos têm maiores concentrações de nutrientes. Segundo publicação da Universidade Federal do Paraná, alface e rúcula orgânicos têm mais quantidade de antioxidantes, as substâncias que retardam o nosso envelhecimento. As cenouras orgânicas, de acordo com pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, têm mais zinco e selênio, fortalecendo o sistema imunológico e auxiliando no tratamento celular.
Mas na impossibilidade de fazer todas as compras na sessão de orgânicos, graças ao preço que ainda pode melhorar, é preciso saber escolher. Isso porque alguns alimentos absorvem mais toxinas do que os outros e merecem prioridade na hora de escolher a opção mais vantajosa. Tomates e morangos, por exemplo, absorvem mais pesticidas. Já frutas com casca grossa, como melão e melancia, menos. 
Além disso, nos supermercados, é fundamental verificar se os alimentos têm o selo de certificação já que nem todos os produtos ditos orgânicos realmente o são. É fundamental conhecer a procedência do que chega à sua mesa, por isso procure pelo selo “Produto Orgânico Brasil”.
Também vale lembrar que, orgânicos ou não, os alimentos servidos crus também exigem grande atenção. Na hora de prepará-los, é importante não deixar de higienizá-los, para evitar doenças graves, como a hepatite A.
Mas as tradicionais hortaliças e leguminosas não são mais as protagonistas do mercado brasileiro de orgânicos. Uma crescente variedade de produtos nas prateleiras, como bolachas, sucos, pães, carnes e até mesmo cosméticos vai abrindo espaço entre as gôndolas dos supermercados.
A carne orgânica certificada, por exemplo, garante melhor qualidade: ela é produzida da forma mais natural, os animais são tratados com fitoterapia e homeopatia e os pastos não têm agrotóxicos. Os ovos de “galinha felizes” – como são chamadas as aves criadas de forma ecológica - são mais bonitos e saudáveis. 
 

Fonte: http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110913175904&assunto=104&onde=Brasil

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