Ninguém quer comprar uma goiaba com bicho ou, pior ainda, encontrar a metade dele em uma mordida. Esse exemplo pode parecer estranho, mas é para evitar pragas como o famoso bicho da goiaba que a agricultura convencional usa agroquímicos. Para resolver a mesma questão, um dos procedimentos utilizados pela produção orgânica é ensacar cada fruta ainda no pé para que a larva não se reproduza.”A agricultura orgânica é uma agricultura de paciência “resume a engenheira agrônoma e professora da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Ingrid de Barros.
A frase é uma ótima forma de definir a produção de alimentos sem o uso de fertilizantes sintéticos ou agroquímicos, que, ao mesmo tempo, não pode ser resumida a uma simples troca de adubo. Por exemplo, o uso de esterco de vaca, de acordo com Ingrid, não é considerado uma forma de agricultura orgânica. O cuidado com as sementes utilizadas, a atenção ao comércio justo, a não admissão de mão de obra infantil, a policultura e a preocupação com os resíduos são exigências de quem produz orgânicos. ”Não é voltar para o passado como muita gente pensa, é outra forma de produzir”esclarece a engenheira agrônoma.
Por todas essas questões, a extensão da produção orgânica no Brasil passa obrigatoriamente pelo investimento em pesquisa e apoio técnico e financeiro para os pequenos produtores. Hoje, os orgânicos vendidos principalmente no varejo carregam um selo nacional que garante a qualidade do produto. Já os feirantes que passaram pela auditoria federal têm um número de cadastro que pode ser consultado no site do Ministério da Agricultura.
Por isso, o esforço do Ministério do Desenvolvimento Agrário é para fornecer conhecimento e técnicas para que os produtores sejam certificados e eventos como a Copa de 2014 tenham seu potencial de venda absorvido ao máximo.”O estímulo tributário e o apoio do varejo também são questões fundamentais para o crescimento”afirma o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Arnoldo de Campos.
A frase é uma ótima forma de definir a produção de alimentos sem o uso de fertilizantes sintéticos ou agroquímicos, que, ao mesmo tempo, não pode ser resumida a uma simples troca de adubo. Por exemplo, o uso de esterco de vaca, de acordo com Ingrid, não é considerado uma forma de agricultura orgânica. O cuidado com as sementes utilizadas, a atenção ao comércio justo, a não admissão de mão de obra infantil, a policultura e a preocupação com os resíduos são exigências de quem produz orgânicos. ”Não é voltar para o passado como muita gente pensa, é outra forma de produzir”esclarece a engenheira agrônoma.
Por todas essas questões, a extensão da produção orgânica no Brasil passa obrigatoriamente pelo investimento em pesquisa e apoio técnico e financeiro para os pequenos produtores. Hoje, os orgânicos vendidos principalmente no varejo carregam um selo nacional que garante a qualidade do produto. Já os feirantes que passaram pela auditoria federal têm um número de cadastro que pode ser consultado no site do Ministério da Agricultura.
Por isso, o esforço do Ministério do Desenvolvimento Agrário é para fornecer conhecimento e técnicas para que os produtores sejam certificados e eventos como a Copa de 2014 tenham seu potencial de venda absorvido ao máximo.”O estímulo tributário e o apoio do varejo também são questões fundamentais para o crescimento”afirma o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Arnoldo de Campos.
Na feira há mais de 10 anos
Formada em Publicidade e Propaganda, a webdesigner Fernanda Scur, 34 anos, conheceu os alimentos orgânicos com a ioga e a meditação há pouco mais de 10 anos. Das comidas rápidas e pouco nutritivas, passou a apreciar produtos orgânicos com mais sabor e menos aditivos químicos. Depois de perceber vantagens na saúde “ela enumera anos sem nenhuma gripe”não largou mais, mesmo em uma temporada para pós-graduação na Alemanha. Hoje, com o marido Fernando Brilmann, 35 anos, Fernanda se organiza para ir à feira todos os fins de semana e adquirir os produtos que considera de melhor qualidade para o filho Leo, de apenas nove meses.“Não sou xiita, na casa dos meus pais e de amigos como os convencionais”conta.Os motivos que fazem Fernanda optar pelos orgânicos fecham com o levantado pela engenheira agrônoma da UFRGS Ingrid de Barros. Não é apenas a saúde que a move, mas o cuidado com o solo, a estabilidade econômica dos pequenos produtores e o receio do desmatamento.”Consumir orgânicos é ter outra visão de mundo”reforça Ingrid.
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/
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